sábado, 31 de maio de 2014

VON NÃO VAI TER REFRESCO PELA CHEIA

Agência Pará
Dia histórico no oeste paraense. Em 2009, dia 30 de maio, os níveis dos rios Tapajós e Amazonas alcançavam a marca de 8,31 metros, quando ocorreu a maior cheia da história do Baixo Amazonas.
Na quinta-feira, a régua da Agência Nacional de Água (ANA), monitorada pela Defesa Civil Estadual, registrou a marca de 8,1 metros e, ontem (30), a régua cravou 8,08 metros, 23 centímetros abaixo da marca histórica.
No período de cheia deste ano, o maior nível alcançado pelo rio Tapajós foi a marca de 8,2 metros.
Cheia de 2014. Foto: Celivaldo CarneiroCheia 2014 em Santarém. Ontem (30), chegou a 8,08 centímetros. Foto: Celivaldo Carneiro
“Ficamos a onze centímetros da marca de 2009. Hoje, podemos afirmar que Santarém dificilmente decretará estado de emergência. As águas ainda ocupam grande parte da cidade, mas descem com cautela. A Defesa Civil Estadual continua monitorando a região, e em nossa jurisdição temos sete cidades que decretaram estado de emergência, e duas delas já tiveram o reconhecimento federal, que são Aveiro e Alenquer”, explica o tenente coronel Luís Claudio Rêgo, coordenador Núcleo Regional da Defesa Civil Estadual em Santarém.
Até o momento, Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Almeirim, Aveiro, Terra Santa e Porto de Moz decretaram estado de emergência. Na enchente deste ano, todas as cidades do oeste ficaram em estado de alerta.
A maioria teve suas primeiras ruas alagadas. Segundo a Defesa Civil, cerca de 21 mil famílias foram atingidas pelos impactos da cheia no oeste paraense.

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