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Kátia Regina de Abreu nasceu em Goiânia, 2 de fevereiro de 1962, é empresária pecuarista e política brasileira. Atualmente cumpre mandato de senadora pelo Estado do Tocantins. |
No nosso imaginário cultural, o Estado é mais útil e melhor do que as
corporações privadas. O lucro, por sua vez, não é a remuneração do risco e da
capacidade de empreender, mas algo que se extrai em virtude de poder ou
privilégio.
Afora nossos deficits logísticos e o baixo grau de escolaridade de grande parte da população, essa mentalidade de desconfiança em relação a empresários e produtores explica muito da falta de competitividade de nossa economia.
Afinal, é dela que provem a obsessão por regular os menores detalhes das atividades das empresas.
Boa parte das regulamentações é desnecessária e prejudicial. Os exemplos são tantos que poderíamos nos ocupar deles por anos. Mas vamos falar de um item: a questão da terceirização da mão de obra.
Uma decisão judicial, convertida em norma com efeito de lei, estabeleceu que as empresas só podem contratar trabalhadores terceirizados para suas atividades-meio, nunca para suas atividades-fim. Por quê? Qual a razão? Ninguém explica convincentemente.
Trata-se, na realidade, de uma ingerência injustificada na organização da produção, porque a decisão de contratar mão de obra própria ou terceirizada tem que ser a escolha do empresário.
O Estado não pode decidir no lugar do empresário, pois não paga suas contas nem cobre seus prejuízos. Continue lendo...
Afora nossos deficits logísticos e o baixo grau de escolaridade de grande parte da população, essa mentalidade de desconfiança em relação a empresários e produtores explica muito da falta de competitividade de nossa economia.
Afinal, é dela que provem a obsessão por regular os menores detalhes das atividades das empresas.
Boa parte das regulamentações é desnecessária e prejudicial. Os exemplos são tantos que poderíamos nos ocupar deles por anos. Mas vamos falar de um item: a questão da terceirização da mão de obra.
Uma decisão judicial, convertida em norma com efeito de lei, estabeleceu que as empresas só podem contratar trabalhadores terceirizados para suas atividades-meio, nunca para suas atividades-fim. Por quê? Qual a razão? Ninguém explica convincentemente.
Trata-se, na realidade, de uma ingerência injustificada na organização da produção, porque a decisão de contratar mão de obra própria ou terceirizada tem que ser a escolha do empresário.
O Estado não pode decidir no lugar do empresário, pois não paga suas contas nem cobre seus prejuízos. Continue lendo...