Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha
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●Sem clima - A presença de Geraldo Alckmin no evento em que Dilma Rousseff
fez elogios a Afif inibiu que a presidente e seu futuro ministro conversassem a
sós na Associação Comercial. O convite foi feito depois, por telefone.
●Parar ficar - Afif disse a Dilma que não será candidato a nada em 2014, pois
a construção da pasta é um projeto "de longo prazo''. Assim, tenta se
cacifar para permanecer no posto em um eventual segundo mandato.
●No-show - Joaquim Barbosa desistiu da visita que faria na semana passada à
corte interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica. Ele decidiu não
encontrar Diego Sayán para não ser acusado de contaminar o julgamento dos
embargos do mensalão.
●Paralelo - Excluído pelo governo dos eventos da Copa, o presidente da CBF,
José Maria Marin, lança nesta semana um calendário próprio de vistorias em estádios. Começa
quarta-feira, em Brasília.
●Canal Marin - também investe no bom relacionamento com a Fifa para romper o
isolamento imposto pelo Planalto. Na semana que vem vai ciceronear Jérôme
Valcke.
●Lado - Deputados da comissão que revisará a PEC 37 são a favor de limitar o
poder do Ministério Público. Bernardo Vasconcellos (PR-MG) defendeu, em artigo,
que o MP conduzir investigação criminal "distorce e desvirtua''.
●Carta na manga - A ala da Rede de Marina Silva mais próxima das igrejas
evangélicas quer realizar um mutirão de coleta de assinaturas na Marcha para
Jesus, no final de junho, caso o partido ainda esteja longe da marca necessária
de 500 mil apoios.
●Oremos - Ontem, o grupo distribuiu 60 mil fichas a pastores de uma corrente
da Assembleia de Deus, para que eles busquem adesões. "É como no Tropa de
Elite': missão dada é missão cumprida", comentou um militante.
●Bipolar - Pegou mal no PSB discurso do vice-presidente do partido, Roberto
Amaral, em seminário do PC do B. Ele enalteceu a importância histórica da
eleição de Lula e Dilma e pregou a união da esquerda.
●Pela ordem - "Um partido só tem razão de existir com projeto próprio e
se for para encarar o debate. O PSB tem legitimidade para apresentar seu
projeto próprio'', diz o líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque (RS).
●Café com leite - Recém-eleito presidente do PSDB paulista, Duarte Nogueira
se reúne amanhã com Aécio Neves para tratar do espaço de São Paulo na Executiva
nacional. Aloysio Nunes é cotado para a secretaria-geral.
●Banho-maria - Autor da PEC que limita os poderes do Ministério Público
paulista, Campos Machado (PTB) não gostou da escolha de Mauro Bragato (PSDB)
para relatá-la. Acha que o governo vai tentar cozinhar a proposta.
●Visita à Folha - Henrique Meirelles, presidente do Conselho Consultivo da
J&F, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava
acompanhado de Sérgio Malbergier, assessor de imprensa.
●tiroteio
"Que unidade é essa? Quem viu a convenção do PSDB tem a impressão de que o
candidato à Presidência é José Serra, não Aécio Neves."
●DE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO (PT-SP), líder da sigla na Assembleia, sobre Geraldo
Alckmin ter dito que os tucanos saíam unidos da eleição interna.
●contraponto
●Tudo em família
Na cerimônia de posse da nova direção da Federação das
Associações Comerciais de São Paulo, Fernando Haddad, filho de libanês, abriu
seu discurso lembrando que já teve uma "lojinha" no centro da cidade.
-- Por quase 15 anos trabalhei na rua 25 de Março.
Depois dele, foi a vez de Michel Temer, também de ascendência libanesa, rememorar o passado.
-- Meu pai, quando chegou do exterior, a primeira coisa que fez, muito naturalmente, foi abrir uma loja.
Geraldo Alckmin cochichou para Dilma Rousseff:
-- É que aqui somos todos "brimos"!
Na
-- Por quase 15 anos trabalhei na rua 25 de Março.
Depois dele, foi a vez de Michel Temer, também de ascendência libanesa, rememorar o passado.
-- Meu pai, quando chegou do exterior, a primeira coisa que fez, muito naturalmente, foi abrir uma loja.
Geraldo Alckmin cochichou para Dilma Rousseff:
-- É que aqui somos todos "brimos"!
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