terça-feira, 1 de novembro de 2016

ALÉM DAS MULTAS DE TRÂNSITO, GÁS DE COZINHA E ENERGIA ELÉTRICA ESTÃO MAIS CAROS A PARTIR DESTE MÊS




O mês de novembro que iniciou nesta terça-feira, será um mês difícil para a população. Os santarenos terão que conviver com vários reajustes de preços a partir de hoje (01), como multas de trânsito, gás de cozinha e energia elétrica.


GÁS DE COZINHA
A Petrobras informou que o preço do gás de botijão deve sofrer um reajuste a partir de hoje (1°).

Isso porque a empresa alterou os contratos com distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão.

O botijão de 13 quilos, que é o padrão para uso residencial, deve ficar R$ 0,20 mais caro, em média. De acordo com a Petrobras, o aumento não deverá passar de R$ 0,70 por botijão em nenhum lugar do país.

Segundo a Petrobras, o aumento ocorrerá porque os custos com a logística do produto, que eram cobertos pela estatal, serão repassados às distribuidoras. Ainda de acordo com a empresa, na prática isso significa uma redução dos subsídios às distribuidoras, como aconteceu há dois anos com os contratos de fornecimento de diesel e gasolina. A Petrobras explicou que o fim dos subsídios "é importante para evitar distorções".


ENERGIA ELÉTRICA
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na sexta-feira (28) que os consumidores brasileiros vão voltar a pagar a taxa extra das bandeiras tarifárias a partir de novembro. No mês de novembro, passa a vigorar a bandeira de cor amarela, o que implica na cobrança de R$ 1,50 para cada 100 kWh de energia consumidos.

A cobrança da taxa havia sido suspensa em abril deste ano, quando passou para a cor verde pela primeira vez desde que o sistema entrou vem vigor, em janeiro de 2015. A bandeira permaneceu verde até outubro, ou seja, por 7 meses.

Em nota, a Aneel justificou a mudança alegando que “a condição hidrológica está menos favorável” no país. Isso significa que a falta de chuvas levou à redução no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e, como consequência, foi necessário acionar um número maior de térmicas (usinas que produzem eletricidade por meio da queima de combustíveis) para atender à demanda por energia no país.

O sistema das bandeiras tarifárias foi criado justamente para arrecadar recursos que vão cobrir o custo extra com o uso de termelétricas. Isso é necessário porque elas geram energia mais cara que as hidrelétricas. As primeiras a ser acionadas são as termelétricas com custo de produção mais baixo. Conforme aumenta a necessidade, o governo determina o funcionamento das mais caras.



ENTENDA AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Infográfico elaborado pelo G1.

As bandeiras acompanham essa evolução. Quando há pouca ou nenhuma necessidade de geração por termelétricas, a bandeira fica verde e não há cobrança extra. Se essa necessidade aumenta um pouco, a bandeira fica amarela e passa a ser cobrado dos consumidores R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos.

Quando o custo com o uso dessas usinas sobe muito, a bandeira fica na cor vermelha, que tem dois patamares, e há uma cobrança extra nas contas de luz de R$ 3 ou R$ 4,50 para cada 100 kWh usados.


Com informações da Agência Brasil-Ebc e do Portal O Correio News.

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