sexta-feira, 12 de abril de 2013

Esse negócio de economista governando é ralado - Jatene deu o aumento, mas reduziu a carga horaria, ficou na mesma...

PROFESSORES PROTESTAM  - A redução de turmas e carga horária gerou a manifestação que fechou rodovia em Belém do Parazinho - Professores da rede estadual de ensino fecharam a rodovia Augusto Montenegro, na manhã de ontem, para protestar contra o processo de lotação de turmas adotado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) neste ano letivo. A manifestação, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) reuniu centenas de docentes, que saíram da entrada do conjunto Satélite e se concentraram em frente ao prédio do órgão... Leia abagunça aqui▼
Uma comissão do sindicato se reuniu com representantes da secretaria, que concordaram em manter, para este mês, o salário dos professores que tiverem diminuição da carga horária causada pela redução na quantidade de turmas.
Ao chegarem à Seduc, os manifestantes encontraram 25 policiais civis e do Batalhão de Choque. Houve confusão no momento da entrada, com discussão entre policiais e professores sobre o número de integrantes do Sintepp que teriam a entrada autorizada. A entrada do órgão ficou fechada pelos professores até o fim do encontro, que terminou por volta das 14h.
A portaria 001/2013 da Seduc estabelece que uma escola só pode abrir uma turma da mesma série e turno quando a classe anterior estiver completa, de forma sequencial. As salas de educação infantil devem ter no mínimo 25 alunos, enquanto o fundamental menor precisa fechar com pelo menos 35 estudantes e para o fundamental maior e nível médio, o mínimo é de 40. Entretanto, o professor de Língua Portuguesa Luís Otávio afirma que já chegou a ver classes com até 63 alunos. "Como é possível dar uma aula de qualidade com tantas crianças em classe? O professor fica sem voz, sem aproveitamento e sem estímulo", reclamou.
Com as turmas mais cheias, o número de aulas ministradas diminui e, consequentemente, a carga horária também cai. "O prejuízo vem em forma de queda da remuneração e de aproveitamento dos alunos. Se o governo já tivesse implementado o nosso Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), o problema seria menor", disse o coordenador do Sintepp em Paragominas, Mauro Reis. O Plano, definido por lei em 2010, garante que a remuneração seja por jornada de trabalho e não por carga horária.
O secretário adjunto de ensino, professor Licurgo Brito, admitiu que a redução salarial é iminente e explicou como ficou o acordo acerca da remuneração. "Será um esquema escalonado para minimizar o impacto da redução salarial. Se o professor tinha uma carga horária acima de 200 horas e agora terá menos, receberá o valor referente à jornada de 200 horas", informou.
Outra medida acertada foi o estudo da redistribuição da carga horária dos professores. A Seduc deverá verificar a disponibilidade de vagas nas escolas mais próximas desses docentes prejudicados ou ainda remanejá-los para programas de ações complementares, como o Programa de Fortalecimento do Ensino Médio (Proenem). (Amazônia – ORM)

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