TITULAR DA SETER PEDE EXONERAÇÃO. SABINO ALEGA MOTIVOS
PESSOAIS PARA SAÍDA.
O secretário estadual de Trabalho, Emprego e Renda,
Celso Sabino, deixou o cargo ontem, após permanecer um ano e dois meses no
cargo por indicação do Partido da República (PR), que compõe a base aliada do
governador do Pará, Simão Jatene. Sabino formalizou o pedido de exoneração
ontem à tarde, junto ao Gabinete Militar, onde o governador despacha. Ele já
havia conversado com o Jatene três dias antes. Sabino alegou motivos pessoais
para deixar a secretaria. A Secretaria de Estado de Comunicação (Secom)
informou que ainda não há substituto para o posto.
Sabino assumiu a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e
Renda (Seter) em 26 de março do ano passado, quando substituiu o deputado
estadual Júnior Hage (PR), que retomava o mandato parlamentar. Até então,
Sabino cumpria mandato na Assembleia Legislativa do Pará, na condição de
suplente, inclusive tendo coordenado a campanha contra a divisão do Pará que
antecedeu a consulta pública sobre a criação dos Estados do Carajás e do
Tapajós. Sabino é irmão do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE),
conselheiro Cipriano Sabino, que também é ex-deputado.
O ex-secretário destacou, ontem, seu trabalho realizado à
frente à Seter, que incluiu a ampliação de quatro para 21 mil pessoas
qualificadas no ano, com custo reduzido de R$ 750,00 para R$ 250,00 por aluno,
além da realização de duas edições da Feira Mundial do Artesanato e do projeto
"Seter nos bairros", que levou serviço de emissão de carteira de
trabalho, cadastro no Sistema Nacional de Emprego (Sine), acesso ao seguro-desemprego
e pesquisas para adequação da oferta de cursos em consonância com as demandas
do mercado de trabalho regionalizado.
"Eu já tinha conversado com o governador, com a minha
família e os meus irmãos. Estou colocando o cargo à disposição. Vou retomar meu
trabalho de auditor fiscal, da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), de onde
sou funcionário de carreira, e retomar os estudos de doutorado em Direito Tributário ",
contou. (Amazônia – ORM)
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