terça-feira, 28 de maio de 2013

AMADO BATISTA PARECENDO UM ALIENADO, DISSE QUE TACA DOS MILITARES NO CORO DELE FOI UM 'CASTIGO DE CRIANÇA'

CANTOR DIZ QUE TORTURA QUE SOFREU FOI 'MERECIDA'
Amado Batista comparou a tortura que sofreu durante a ditadura militar a um 'castigo de criança' e disse ainda que não achou errada ter sofrido os abusos
Agência Estado 
Entrevistado pela apresentadora Marília Gabriela, no SBT, na madrugada do domingo, 26, o cantor Amado Batista comparou a tortura que sofreu durante a ditadura militar a um "castigo de criança" e disse ainda que não achou errada a decisão dos repressores de tê-lo torturado.
"Eu acho que quando uma criança cospe na sua cara, chuta sua canela, o que o pai deve fazer? Não deve corrigir? Então, eu estava fazendo a mesma coisa, que não era uma coisa correta", afirmou. Em seguida, o cantor disse que considerou a tortura um bom corretivo.
Amado Batista afirmou ter sido torturado porque, na época, trabalhava em uma livraria e permitia que professores procurados pelos militares lessem livros proibidos naquele período. O cantor contou na entrevista que tomou choque e foi ameaçado de morte.
"Eu acho que eu não tinha de estar contra, brigando contra o governo. O governo estava nos defendendo de pessoas que estavam querendo tomar o País à força, com armas nas mãos."
A resposta do cantor causou espanto à entrevistadora. "Você está louco, Amado?", disse Marília Gabriela. "Você está louco. Você saiu perdido, sofreu tortura física..."
Mas eu estava errado", respondeu o cantor. "Eu acho que estava errado. Eu estava acobertando talvez pessoas que estavam querendo tomar esse País à força", reforçou o cantor.
Amado declarou que não vai acionar a Comissão da Verdade , instaurada desde abril do ano passado para investigar os casos de repressão na ditadura militar, para tentar encontrar quem o torturou. O cantor foi procurado, mas não se pronunciou sobre suas declarações. (Agência Estado)

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