Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha
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●Efeito Donadon - Advogados do mensalão e ministros do STF
acreditam que o presidente da corte, Joaquim Barbosa, pode levar antes do dia
14 ao plenário a decisão sobre se cabem ou não embargos infringentes no
julgamento. A defesa de Delúbio Soares antecipou a discussão desse recurso. Os
réus estão pessimistas com o precedente do ex-deputado Natan Donadon. Acham que
os ministros podem considerar os recursos protelatórios e mandar expedir os
mandados de prisão dos condenados.
●Nova ordem - O regimento interno do STF estabelece que, nas ações penais originárias, como o
mensalão, não há revisor nos embargos. Desta forma, Ricardo Lewandowski não
será o segundo a votar, mas o oitavo. Depois de Barbosa votarão Luís Roberto
Barroso e Teori Zavascki.
●In loco - Casada com a orientação dada a ministros para viajar, Dilma Rousseff vai
priorizar nas próximas semanas inaugurações de obras em quatro Estados : São
Paulo, Minas Gerais, Paraná, e Santa Catarina.
●Resgate - Não por acaso, as regiões são aquelas onde a presidente tem registrado o pior
desempenho nas últimas pesquisas de aprovação.
●Cruzada - O governo se prepara para maior reação de religiosos neste fim de semana,
quando ocorrem cultos e missas, sobre a sanção presidencial do projeto que
assiste vítimas do estupro.
●Sem recuo - A despeito das críticas, o Planalto vai marcar reunião com evangélicos, já
prevista após visita do papa Francisco, para reafirmar que não quebrou acordo
feito em 2010, de que não ampliaria as possibilidades de aborto no SUS.
●Onde pega - Uma das razões de irritação de Dilma Rousseff com Aloizio Mercadante foi que,
no entender da presidente, o titular do MEC não se empenhou para fazer
prevalecer a destinação de 100% dos royalties de petróleo do pré-sal para a
educação, área de sua pasta.
●Construção - Depois de meses recolhido e dedicado ao governo de Pernambuco, Eduardo Campos
volta a falar ao empresariado. O presidenciável do PSB será estrela de almoço
do Secovi-SP no dia 22 sobre conjuntura nacional.
●Sintonia - José Serra pediu informações à cúpula do Palácio dos Bandeirantes antes de
reagir às denúncias de formação de cartel nas licitações do metrô e trem de São
Paulo. As duas partes concordaram com a linha de destacar a motivação política
do Cade na investigação.
●De perto - O governo paulista estuda uma manobra jurídica para retirar as investigações de
dentro do Cade. Auxiliares de Geraldo Alckmin (PSDB) buscam uma jurisprudência
que determine a remissão dessas apurações para instituições regionais.
●Torcida 1 - A preferência interna do PT por Alexandre Padilha para ser o candidato ao
governo paulista encontra resistência da parte de alguns aliados.
●Torcida 2 - O PR, que negocia também com o PSDB de Geraldo Alckmin, tem dito à cúpula
petista que preferiria apoiar Aloizio Mercadante ou Marta Suplicy.
●#vemprarua - Alvo de críticas da oposição, o prefeito Fernando Haddad (PT) ampliou sua
agenda pública nas últimas semanas para acompanhar a execução de obras e
programas do município. Só ontem, participou de quatro eventos fora da
prefeitura.
●Time - Alfredo Manevy é o novo número dois da Secretaria de Cultura paulistana. Ele
trabalhou com o titular da pasta, Juca Ferreira, no Ministério da Cultura.
●Fácil - O governo federal prepara pacote para reduzir a burocracia dos contratos
trabalhistas. O ministro Guilherme Afif (Micro e Pequena Empresa) vai
apresentar às centrais sindicais proposta de aplicar as regras do Simples
Nacional a esses contratos, unificando tributos e trâmites administrativos.
●com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN●tiroteio
"Em vez de explicar as denúncias graves, o PSDB se volta contra o órgão que investiga o que o próprio governo deixou de apurar."
"Em vez de explicar as denúncias graves, o PSDB se volta contra o órgão que investiga o que o próprio governo deixou de apurar."
DO DEPUTADO ESTADUAL ÊNIO TATTO (PT-SP), sobre a acusação do governo de Geraldo
Alckmin (PSDB) de que o Cade atua como "instrumento político".
●contraponto - Vaga preferencial
"No lançamento do Fórum Mundial de Direitos Humanos, Garibaldi Alves (Previdência) prometeu ser breve:
--Vou falar dois minutos, conforme prometi à Maria do Rosário, a segunda ministra mais temida da Esplanada.
Diante da surpresa de todos, o ministro complementou:
--O primeiro é o Mantega, que cuida do dinheiro e dos cortes. A segunda é a Maria do Rosário, que me cobra a implementação dos direitos humanos, em especial dos idosos.
"No lançamento do Fórum Mundial de Direitos Humanos, Garibaldi Alves (Previdência) prometeu ser breve:
--Vou falar dois minutos, conforme prometi à Maria do Rosário, a segunda ministra mais temida da Esplanada.
Diante da surpresa de todos, o ministro complementou:
--O primeiro é o Mantega, que cuida do dinheiro e dos cortes. A segunda é a Maria do Rosário, que me cobra a implementação dos direitos humanos, em especial dos idosos.
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