OAB LANÇA CAMPANHA NO PARÁ EM DEFESA DA REFORMA
POLÍTICA NO PAÍS
A seccional paraense da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB-PA) lançou oficialmente, no Pará, a campanha "Eleições limpas",
com um ato público realizado na manhã de ontem, em Belém, na frente do Fórum
Cível, e que contou com a participação de várias entidades sindicais e de
classe.
O anteprojeto de lei de reforma política democrática e
popular defendido pela OAB destaca três temas principais, um deles é o
financiamento de campanha. A entidade propõe que a contribuição de empresas
seja vedada, como forma de combater a corrupção eleitoral, e que o cidadão
possa contribuir na campanha com até R$ 700,00.
O anteprojeto também propõe o voto transparente, com listas
em dois turnos - no primeiro o eleitor vota no partido e na lista de candidatos
apresentada por cada legenda; depois cada sigla terá um determinado número de
vagas e apresentará uma nova lista, com o dobro de candidatos, para que o
eleitor decida quem assume -, e a liberdade de expressão na internet.
Vice-presidente nacional da Ordem e atual presidente em
exercício, Cláudio Lamachia esteve no evento. "Foi um momento memorável.
Não foi um ato de cúpula, foi feito na rua e envolveu outras entidades. A OAB
tem uma responsabilidade de buscar ver o que está traduzido nas ruas",
declarou. Continue lendo...
Nos últimos quatro dias foram coletadas mais de 70 mil
assinaturas a favor do projeto no País. "Esse foi o primeiro lançamento da
campanha feito através de um ato público. É importante ressaltar que este
projeto não nasceu no âmbito da OAB. Ele envolve mais de 70 entidades e busca
uma reforma política necessária, de iniciativa popular", ressaltou
Lamachia.
No ato público, houve coleta de assinatura. A população foi
orientada a acessar o site http://www.oabpa.org.br/ e no link
http://eleicoeslimpas.org.br/ para conhecer a proposta e colocar sua
assinatura.
Segundo o presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, em todas
as salas da ordem existentes nos fóruns do Pará será possível utilizar um
terminal para colocar a assinatura via internet; também pode-se deixar em meio
físico. "Precisamos colher essas assinaturas o mais rápido possível para
apresentar o projeto no Congresso", destacou Vasconcelos. Para que o
projeto de iniciativa popular possa ser apresentado, é preciso 1,5 milhão de
assinaturas. (Amazônia – ORM)
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