sábado, 26 de outubro de 2013

Leia a Coluna da Vera Magalhães, está ótima...

Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha em São Paulo. É jornalista de política desde 1993. Foi repórter da coluna Painel em Brasília e editora do caderno "Poder".
Dilmalckmin - Pesquisa qualitativa feita em São Paulo que chegou ao Planalto há algumas semanas mostra que os eleitores paulistas registram "identificação" de características de Dilma Rousseff e Geraldo Alckmin (PSDB). Uma das características apontadas em comum entre a presidente e o governador de São Paulo é a de que seriam "realizadores". Chamou atenção ainda que Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Palácio do Bandeirantes, aparece bem posicionado no levantamento. 
Vocativo - Um observador notou que Alckmin, com quem Dilma esteve ontem, se refere à petista como "presidenta", enquanto muitos ministros ainda não adotam a forma preferida por ela. 
Sem garoa - A pesquisa levada ao Planalto diz ainda que, se o candidato a presidente pelo PSDB não for o paulista José Serra, Dilma venceria a eleição em São Paulo com grande vantagem. 
RSVP - Dentro da estratégia de se aproximar do PT, Dilma vai participar da posse do novo presidente do partido, que será escolhido em eleições internas em novembro. 
Zen - Na conversa que teve com o senador Cássio Cunha Lima (PB) sobre o palanque paulista no ano que vem, Alckmin explicou que a aliança com o PSB de Eduardo Campos é "natural", uma vez que o partido, comandado no Estado pelo deputado Márcio França, está em seu governo desde o primeiro dia. 
 Lado a lado - Alckmin e Aécio Neves vão participar juntos de um evento no périplo do senador mineiro por São Paulo. Hoje, a dupla vai ao almoço de aniversário do deputado federal Guilherme Mussi (PP-SP), na cidade de Capão Bonito. Foram convidadas 2.000 pessoas. 
Velha guarda - Lula almoçou ontem com os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e com o chefe da Casa Civil do governo do DF, Swedenberger Barbosa. Os três integravam a "cozinha" do Planalto no governo do ex-presidente. 
Antecipado - O almoço, que reuniu também assessores do Instituto Lula, foi uma espécie de prévia do aniversário do antecessor de Dilma, que será celebrado amanhã. 
Ondas - Tucanos acreditam que a disparada de Campos nas pesquisas após sua aliança com Marina Silva refluiu. Levantamento do instituto Sensus encomendado pelo PSDB mostra o pessebista com 10% e Aécio com 18%. Dilma tem 37%. 
Milhagem - Em seu esforço para rodar o país, José Serra pediu ajuda a parlamentares do PSDB para articularem eventos e palestras em seus respectivos Estados. Um dos alvos é o Espírito Santo. 
Habitat natural - Em entrevista para o documentário "Eu maior", que estreia em novembro, Marina descreve o que seria um "toque de felicidade": "Tocar sem medo o lombo do bicho-preguiça, da cabeça até o rabo. É tão fofinho", respondeu, sorrindo. 
Quadro 1 - Ricardo Schumann é o novo chefe de gabinete de Simão Pedro (PT) na Secretaria de Serviços paulistana. Ele foi um dos personagens do escândalo de quebra de sigilo bancário que derrubou Antonio Palocci em 2006. 
Quadro 2 - À época, Schumann disse à Polícia Federal que recebeu ordem do presidente da Caixa, Jorge Mattoso, para violar o sigilo do caseiro Francenildo Costa. 
Visita à Folha - Luiz Alberto Figueiredo, ministro das Relações Exteriores, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Nelson Antonio Tabajara de Oliveira, embaixador, e de Helena Maria Gasparian, conselheira. 
com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN - tiroteio
"Os tucanos deveriam se envergonhar dos investimentos em mobilidade. Dilma aplicou R$ 21 bilhões, e FHC, menos de R$ 5 bilhões." 
DE EDINHO SILVA, deputado estadual e presidente do PT-SP, comparando gastos da gestão petista e dos governos tucanos em transporte no Estado. ]
contraponto - Tudo que sei é que nada sei
A Câmara Municipal de Campina Grande (PB) discutia, no início dos anos 1960, uma questão polêmica que dividiu os vereadores. O presidente da Casa era o experiente Pedro Sabino, político da UDN com quatro mandatos, membro de uma família tradicional na cidade. 

A votação empatou e coube a ele a missão, prevista no regimento, de decidir a questão.
--O que o senhor decide? --questionou um colega.
--Pois eu decido que não decido! --disse o presidente, encerrando a sessão em seguida, sem o resultado.
O episódio até hoje é citado pelos políticos do Estado.

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