Montagem gráfica - Espalha Brasa |
PRESIDENTE DILMA CHEGA HOJE AO PARÁ. EM CASTANHAL, COMITIVA
INAUGURA OBRA.
Presidente Dilma Rousseff (PT) fará sua primeira visita ao
Estado do Pará após quase dois anos de seu segundo mandato. O local da visita
será o município de Castanhal, distante 68 KM de Belém. A presidente desembarcará, por
volta das 9h10 de hoje, na Base Aérea de Belém, de onde partirá para Castanhal.
O objetivo da viagem é a inauguração do residencial Jardim dos Ipês, onde serão
entregues 1.412 residências construídas no projeto "Minha Casa, Minha
Vida", do governo federal. A visita servirá também para um encontro
reservado entre a presidente, o governador Simão Jatene e o prefeito de Belém,
Zenaldo Coutinho.
Após desembarcar em Belém, a presidente segue direto para
Castanhal. Naquela cidade, por volta das 10h15, ela visitará uma residência e
fará a foto oficial da inauguração da obra. O retorno da presidente, segundo a
assessoria da Presidência da República, está previsto para ocorrer às 12h30.
Ele chega a Brasília (DF) às 15h40.
A visita servirá para a exposição de demandas locais. Na
Base Aérea de Belém, a presidente será recepcionada pelo prefeito da capital e
pelo governador do Estado. Em seguida, eles também partirão para Castanhal.
Como a presidente desembarcará com uma comitiva, os dois tucanos devem seguir
para Castanhal em aeronaves diferentes daquela que transportará Dilma Rousseff.
Na cidade, a reunião servirá para a discussão de projetos entre entes federal,
estadual e municipal.
Parcerias - O prefeito de Castanhal, Paulo Titan
(PMDB), também aproveitará a visita para solicitar parcerias com o governo
federal. Para ele, a importância estratégica de Castanhal, cidade-polo do
nordeste paraense, é argumento para a garantia de novos projetos. "A
cidade recebe muita gente em razão das grandes obras, como o porto de
Espadarte, no município de Curuçá, e o porto de Pernambuco, em Inhangapi. Nos
próximos quatro anos, queremos 10 mil residências no programa", afirma o
prefeito. "Precisamos tirar uma parte da população de uma condição ruim.
Castanhal precisa de muita coisa".
Programa - O programa Minha Casa, Minha Vida está
distante de compensar o déficit habitacional paraense, afirmou, na coletiva de
imprensa, a presidente da Cohab, Noêmia Jacob. "As construções são sempre
pequenas frente às nossas demandas", declarou. Fora o déficit
quantitativo, com mais de 284 mil unidades, o Pará possui um extenso passivo em
qualidade. Residências que não possuem condições básicas para comportar seus
moradores. Segundo Jacob, há 32 mil acomodações inadequadas, 25 mil casas sem
banheiro e 95 mil com mais de três pessoas por cômodo.
Os próximos projetos do programa englobam a capital
paraense. Em Belém, segundo Jacob, 2.212 unidades serão contratadas, sendo
1.700 na estrada do Maracacuera, 288 no bairro do Tenoné II, 102 no Tenoné I e
122 no distrito de Icoaraci. A Cohab ainda discute a construção de novos
residenciais, projeto que enfrenta apenas um empecilho. "Com o preço
elevado dos lotes em Belém, as empresas não se interessam, já que o custo geral
se eleva", ponderou a presidente da Cohab. Conforme estudo da companhia, o
mesmo acontece nas regiões do Marajó e do Baixo Amazonas, onde os custos de
construção são elevados pela dificuldade logística. (Amazônia – ORM)
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