Nelson Motta escritor, compositor, diretor de tevê, produtor
e agente multicultural e escreve nos maiores jornais do Brasil.
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O jogo virou, de antigas oprimidas dos anos 60, chamadas por
John Lennon de “o crioulo do mundo” em “Woman is the Nigger of the World”, as
mulheres avançaram pelas trilhas abertas pelo feminismo e hoje são presidentes,
secretárias de Estado, ministras, comandantes de jatos, de batalhões militares
e de grandes grupos econômicos, jogando futebol, dirigindo filmes e dando aulas
de todos os assuntos, elas estão em toda parte, até na frente de combate. Mas
continuam reclamando.
Pesquisas recentes mostram que nos Estados Unidos, onde elas têm mais poder, dinheiro, independência e liberdade do que nunca, as mulheres estão mais insatisfeitas agora do que nos anos 60, porque, com tantas opções, escolher ficou muito mais difícil. E, como Freud já sabia, nunca se sabe o que quer uma mulher.
Até o sonho da maternidade balança, algumas já admitem que seria melhor não ter tido filhos, ou que foram eles que destruíram a sua felicidade.
São muitas as Marias hoje em dia, da clássica “Maria-Gasolina”, com sua atração irresistível por carros, à moderna “Maria-Chuteira”, que acompanhou a evolução sociopatrimonial dos jogadores de futebol.
Agora a antropóloga Miriam Goldenberg fala do florescimento nos meios universitários da “Maria-Apostila”, que manda recados safados aos professores nas apostilas e no Facebook, tipo “Vai ao barzinho hoje? Se for, vou sem calcinha”. Competindo para ver quem pega mais professores, as “Maria-Lattes”, como a famosa plataforma de currículos acadêmicos, valorizam tanto a quantidade quanto a qualidade.
As mulheres passivas, à espera do chamado dos homens, estão saindo de cena. Estamos na era das periguetes, das roupas curtas e justas em corpos sarados, partindo para o ataque e invertendo os papéis de gênero, intimidando e provocando desconforto nos homens. Embora ainda continuem esperando um telefonema no dia seguinte.
Nas pesquisas de Miriam ficou claro que, com essa troca de papéis, os homens estão apavorados. E as mulheres, desesperadas.
Assim como na economia, a lei da oferta e da procura vale para o mercado sexual: quando a oferta cresce, a procura amolece.
Pesquisas recentes mostram que nos Estados Unidos, onde elas têm mais poder, dinheiro, independência e liberdade do que nunca, as mulheres estão mais insatisfeitas agora do que nos anos 60, porque, com tantas opções, escolher ficou muito mais difícil. E, como Freud já sabia, nunca se sabe o que quer uma mulher.
Até o sonho da maternidade balança, algumas já admitem que seria melhor não ter tido filhos, ou que foram eles que destruíram a sua felicidade.
São muitas as Marias hoje em dia, da clássica “Maria-Gasolina”, com sua atração irresistível por carros, à moderna “Maria-Chuteira”, que acompanhou a evolução sociopatrimonial dos jogadores de futebol.
Agora a antropóloga Miriam Goldenberg fala do florescimento nos meios universitários da “Maria-Apostila”, que manda recados safados aos professores nas apostilas e no Facebook, tipo “Vai ao barzinho hoje? Se for, vou sem calcinha”. Competindo para ver quem pega mais professores, as “Maria-Lattes”, como a famosa plataforma de currículos acadêmicos, valorizam tanto a quantidade quanto a qualidade.
As mulheres passivas, à espera do chamado dos homens, estão saindo de cena. Estamos na era das periguetes, das roupas curtas e justas em corpos sarados, partindo para o ataque e invertendo os papéis de gênero, intimidando e provocando desconforto nos homens. Embora ainda continuem esperando um telefonema no dia seguinte.
Nas pesquisas de Miriam ficou claro que, com essa troca de papéis, os homens estão apavorados. E as mulheres, desesperadas.
Assim como na economia, a lei da oferta e da procura vale para o mercado sexual: quando a oferta cresce, a procura amolece.
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