Admilton Almeida é consultor tributário, empresário, diretor
do Jornal O Impacto de Santarém Pará.
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O governo criou a Secretaria com status de Ministério da
Micro e Pequena Empresa com a finalidade de incentivar a exportação e o
desenvolvimento da economia e das empresas vinculadas. Esperamos que estenda os
benefícios à redução dos encargos e tributos, uma vez que esses encargos
prejudicam o crescimento das empresas, quando incluem os custos tributários no
custo da produção. As normas devem ser claras e em conjunto com os Estados. O
Estado do Pará não visa o crescimento dessas empresas, quando não acompanha o
limite do simples nacional. O Governo Federal estipulou o valor como limite R$
3.600,000, 00 e o Estado do Pará mantêm R$ 1.800.000,00 como limite. Não existe
crescimento se o Estado do Pará não acompanha o limite do Governo Federal, forçando
as empresas a serem excluídas do Simples Estadual para gerar maior arrecadação
do ICMS.
Não existe crescimento com procedimentos diferenciados entre
os estados e União. Não adianta crescer as receitas na esfera da União se o
Estado estagna o seu limite forçando as empresas a serem excluídas do Simples
Estadual visando apenas arrecadação. E em alguns casos, exigindo diferencial de
alíquota e substituição tributária. Continue lendo...
Existem casos em que as mercadorias são retidas por simples
falta de obrigações acessórias de fácil atendimento, enquanto a obrigação
principal está regular. Falta o Estado disciplinar os servidores, que no cargo
não possuem conhecimento suficiente para interpretação da legislação que hoje
não serve mais como referencial, já que os tribunais decidem contra o
entendimento dos servidores, corrigindo as lacunas que as leis tributárias
deixam, já que são antigas e não acompanham a evolução da economia,
prejudicando o crescimentos das empresas que procuram sobreviver através do
Planejamento Tributário que hoje não atendem mais os procedimentos internos das
empresas, sacrificadas pelas apresentações de formulários que ajudam apenas a
fiscalização sem oferecer aos empresários incentivos proporcionais às normas
criadas com obrigações principal e acessórias.
Não adianta criar um Ministério para incentivar a classe
empresarial sem que esse Ministério discipline, através de lei, os incentivos
fiscais, já que os empresários vão ficar vinculados às normas do Ministério da
Fazenda, que continua com as mesmas normas que até hoje não ajudam as Micro e
Pequenas Empresas.
O Ministério das Micro e Pequenas Empresas deve criar leis
que vincule as empresas ao Ministério identificando os benefícios tributários e
dos encargos sociais.
As Micros e Pequenas empresas precisam de garantias e em
nosso sistema tributário não existem essas garantias procedimentais. É difícil
ser empresário no Brasil com o sistema que o governo oferece. O governo sabe
apertar quando cria sistemas e formulários vinculando informações entre os empresários
e entre órgãos da administração pública, sem alterar o sistema tributário. Não
pode o governo visar arrecadação com os novos procedimentos sem antes alterar
alguns procedimentos técnicos que causam prejuízos à classe empresarial, não
somente às Micros e Pequenas Empresas e sim a todos os empresários.
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