quinta-feira, 16 de maio de 2013

BREVE EM SANTARÉM: COSANPA CONTRA O DESPERDÍCIO FECHA LAVA JATOS

COSANPA FECHA MAIS 3 LAVA A JATOS CLANDESTINOS. META É COMBATER DESPERDÍCIOS. 
A quantidade de água tratada que um lava a jato irregular utiliza em um mês é o suficiente para abastecer 10 residências, segundo a engenheira Cleide Ferreira, da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa). O órgão interditou, ontem, mais três lava a jatos que funcionavam clandestinamente. A ação ocorreu na travessa Lomas Valentina entre avenida João Paulo II e passagem Pio X, no bairro do Marco. Com o objetivo de combater o desperdício de água, cerca de 35 estabelecimentos ilegais foram fechados este ano.
Cleide Ferreira, que também é gestora da Unidade Norte (Uninorte) da Cosanpa, alegou que todos os três proprietários já tinham sido notificados e não tomaram providências para legalizar a situação junto à empresa. Pela proibição do uso de água tratada para lavagem de veículos, é exigida a utilização de poço artesiano ou freático, dependendo da profundidade. Carlos Rodrigues, 65, é o dono de um dos lava a jatos interditados e possuía cadastro como estabelecimento comercial na Cosanpa. Continue lendo...
"Quando eu me cadastrei, há 15 anos, informei que seria um lava a jato e aceitaram, sem falar sobre a necessidade do poço. Tenho o medidor e não atraso minhas contas, só queria ter tido a chance de negociar", afirmou. O lava a jato fica na calçada e atende em média cinco carros por dia, com três lavadores. A faixa do consumo pago por Carlos era de R$ 250, e segundo ele, era alto para o pouco movimento no ponto de lavagem. A gestora da Uninorte garantiu que ele foi notificado em 8 de abril, mas se negou a assinar a documentação.
Para Carlos, o prejuízo vai ser grande, pois a última conta chegou nesta semana e ele não vai ter como pagar com o lava a jato parado. No segundo estabelecimento, que também funcionava há 15 anos, a dívida chega a R$ 7 mil. No entanto, o abastecimento de água já estava interrompido há oito anos e tanto os moradores quanto os trabalhadores usavam água de poço. O fornecimento foi cortado em todos os estabelecimentos, assim como foram desativadas as ligações clandestinas da Cosanpa. (Amazônia – ORM)

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