MINISTRO DA SAÚDE DIVULGA QUADRO DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS E
DESTACA QUE AINDA HÁ TEMPO PARA INSCRIÇÕES
O Pará foi selecionado com 39 médicos dentro da primeira
etapa do programa Mais Médicos do governo federal. O anúncio foi realizado
ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília. Os
profissionais vão atender parte da demanda de 22 municípios com alta
vulnerabilidade social, entendidos como prioritários, e dois Distritos
Sanitários Indígenas (DSEIs), no Pará. Em toda a região Norte aderiram ao
programa 328 municípios que solicitaram o serviço de 1.764 médicos ao governo
federal. O número de cidades atendidas, entretanto, caiu para 49 e mais 14
DSEIs. Na região, 148 municípios não foram escolhidos como local de trabalho
por nenhum médico. O Amazonas foi o Estado com mais médicos selecionados (45),
seguido do Pará, Rondônia (22), Tocantins (15), Roraima (10), Amapá (4) e Acre
(9). O ministro também divulgou a lista dos 938 profissionais brasileiros que
confirmaram a sua participação no primeiro mês de seleção do programa.
O Ministro Alexandre Padilha também divulgou um balanço da
primeira fase de seleção do programa. A maioria dos médicos selecionados
(51,8%) atuará nas periferias de capitais e regiões metropolitanas e os 48,1%
restantes em municípios prioritários, totalizando 404 cidades atendidas nesta
chamada. O número de vagas preenchidas equivale a 6% da demanda dos municípios,
que apontaram a necessidade de 15.460 médicos para completar seus quadros na
atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Continue lendo...
O que chama atenção é o dado de que mais de 16.500 médicos
se inscreveram e menos de 1.000 servirão no programa. De acordo com a
apresentação do ministro da saúde, Alexandre Padilha, 16.530 médicos com
registro no Brasil se inscreveram no programa, 3.981 finalizaram o cadastro, ou
seja, foram até a página seguinte. Destes, apenas 2.379 foram adiante e fizeram
a escolha dos municípios, 1.851 chegaram a ser alocados pelo Ministério e só
938 homologaram participação. Esse número final deve atender a 4 milhões de
pessoas. "Tivemos a confirmação de mil médicos em quinze dias de seleção,
significa que quatro milhões de brasileiros passarão a ser atendidos",
disse o ministro.
Federação - O presidente da Frente Nacional de
Prefeitos e prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, confirmou a dificuldade
dos gestores municipais na contratação de médicos: "mesmo uma cidade como
Porto Alegre, que é a quinta cidade com melhor estrutura em saúde do País, eu
não consigo levar médicos para a periferia. Por isso, a Frente dá total e
absoluto apoio ao Programa Mais Médicos". Já o presidente da Associação
Brasileira de Municípios, Eduardo Pereira, disse que o fundamental é atender os
municípios que precisam de médicos, defendendo, inclusive, a realização de
acordos coletivos entre governo ou com universidades para atração de um número
maior de profissionais para o atendimento de toda demanda.
Os 938 médicos que assinaram o termo de compromisso para
participação no programa representam 5,6% dos 16.530 profissionais com registro
profissional do Brasil que haviam se cadastrado inicialmente no programa. A
próxima chamada de médicos e municípios começa no dia 15 de agosto. (Amazônia –
ORM)
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