O Governador do Pará Simão Jatene PSDB, coleciona os piores índices sociais entre os estados do Brasil. |
COM VENCIMENTO MÉDIO DE R$ 1.526, PARAENSE FICA NA LANTERNA
ENTRE OS ESTADOS DA REGIÃO NORTE
Os piores salários médios identificados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na região Norte estão no Pará.
Segundo dados das Estatístic
Entre os Estados nortistas, o Amapá apresenta a melhor
remuneração, com a média de 3,8 salários mínimos (R$ 2.071,00); seguido por
Roraima, com 3,3 salários mínimos; Acre e Amazonas, ambos com 3,2 salários
mínimos; e Rondônia e Tocantins, cada um, com média de 3,1 salários mínimos. A
média de toda a região Norte foi de 3,1 salários (R$ 1.614,00), superior aos
resultados do Sul (3 salários mínimos) e do Nordeste (2,6). Os maiores
rendimentos estão no Centro-Oeste e Sudeste, onde o assalariado recebe 3,9 e 3,6
salários mínimos, respectivamente.
Brasil - No País, o salário médio mensal do brasileiro
aumentou 2,4%, em termos reais, entre 2010 e 2011, ficando em R$ 1.792,61 (3,3
salários mínimos). O Distrito Federal lidera o rendimento individual do País,
com 6,3 salários mínimos. Rio de Janeiro (3,9 salários mínimos), São Paulo e
Amapá (3,8) fecham o topo do ranking entre os Estados.
As menores participações ficaram no Ceará (2,3 salários
mínimos), em Alagoas, na Paraíba e no Piauí (2,4 salários mínimos). O levantamento
considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 510, em 2010, e de R$
545, em 2011.
Belém - Entre as capitais, Belém aparece na 11ª
posição, com média de 3,7 salários mínimos por trabalhador, correspondente a R$
2.016,50 - crescimento de 13% em relação ao rendimento de 2010. O indicativo é
quase a metade da média de Brasília (6,3 salários mínimos), que ocupa a
primeira colocação. Teresina e Fortaleza são apontadas como as piores capitais
em termos de salários, empatadas com a média de 2,8 salários mínimos por
pessoa.
IBGE: total de assalariados tem avanço de 8%
O levantamento do IBGE mostra que as empresas ativas no Pará
em 2011 possuíam 77 mil unidades locais, sendo 50,3% delas da atividade de
comércio (38,7 mil). O total de pessoas assalariadas no Estado avançou 8% entre
2010 e 2011, chegando a 1.014.813 pessoas - 40,5% da população que recebe
salário e outras remunerações em toda a região Norte (2.505.976).
Belém, com 20,5 mil unidades locais ativas em 2011,
registrou 30 mil novos vínculos empregatícios, alcançando uma população de 420
mil assalariados (41,4% das pessoas que recebem salário no Estado). As
atividades que mais empregam na capital são administração pública, defesa e
seguridade social (93,7 mil); comércio, com destaque para reparação de veículos
automotores e motocicletas (70,9 mil); e educação (64,5 mil).
Em todo o Brasil, o estudo aponta que as empresas ativas
tinham 5,6 milhões de unidades locais (51,9%) na região Sudeste, que
concentrava 51% das pessoas ocupadas e 55,5% dos salários e outras
remunerações. A região Nordeste ficou na segunda colocação em pessoal ocupado
total (17,9%) e, em salários e outras remunerações, em terceiro lugar (14,1%).
A região Sul foi a segunda quanto ao número de unidades locais (21,3%) e em
salários e outras remunerações (15,6%). (Amazônia – ORM)
0 comentários:
Postar um comentário