Nelson Motta é escritor, compositor, diretor de tevê, agente
multicultural que escreve nos maiores jornais do Brasil.
|
Todos os governantes, políticos, empresários, juízes,
policiais e burocratas corruptos estão aliviados e serão eternamente gratos aos
black blocs e vândalos em geral, que lhes prestaram o grande serviço de
expulsar das ruas as manifestações populares que exigem mudanças urgentes e têm
neles os seus principais alvos. Por ignorância e estupidez, fazem de graça o
trabalho sujo em favor do que há de pior no Brasil. E ainda se acham
revolucionários… rsrs
Em São Paulo ,
um idiota mascarado dizia na televisão que o seu objetivo era dar prejuízos a
empresas multinacionais do bairro. Se fosse o repórter, eu lhe perguntaria se
ele nunca imaginou que a única consequência de uma vitrine de banco quebrada é
o seguro pagar uma nova. E, se o seguro ficar mais caro, os bancos repassam o
aumento para todos os seus clientes. Mas a anta encapuzada acha que está
combatendo o capitalismo… rsrs
Outro bobalhão, no Rio, encurralado por um policial, exibia o cartaz “não há revolução sem violência”, mas não quer que o Estado democrático se defenda da revolução dele com todos os meios, inclusive a violência. As cenas das turbas desembestadas escoiceando vitrines, pulando em cima de carros, derrubando e incendiando latas de lixo, não evocam a queda da Bastilha ou as revoltas de maio de 68, mas as imagens grotescas e os grunhidos do “Planeta dos macacos”.
A violência é humana e pode ser legítima, criminosa, doentia, perversa, criadora, gratuita, justa ou inevitável, pode até ser o motor da história, e a sociedade democrática tem que conviver com ela e encontrar um equilíbrio entre os direitos individuais e coletivos. Mas nunca foi tão burra como agora no Brasil.
Atuando como tropa de choque dos políticos bandidos, esses anarquistas de araque não sabem que são apenas fascistas, e usam as liberdades e garantias da democracia para ameaçá-la, impedindo que a população ocupe as ruas duramente reconquistadas da ditadura e livrando os verdadeiros inimigos do povo da pressão popular. Nunca tão poucos, e tão burros, deram tanto prejuízo a tantos, não a bancos e seguradoras, mas à democracia no Brasil.
Outro bobalhão, no Rio, encurralado por um policial, exibia o cartaz “não há revolução sem violência”, mas não quer que o Estado democrático se defenda da revolução dele com todos os meios, inclusive a violência. As cenas das turbas desembestadas escoiceando vitrines, pulando em cima de carros, derrubando e incendiando latas de lixo, não evocam a queda da Bastilha ou as revoltas de maio de 68, mas as imagens grotescas e os grunhidos do “Planeta dos macacos”.
A violência é humana e pode ser legítima, criminosa, doentia, perversa, criadora, gratuita, justa ou inevitável, pode até ser o motor da história, e a sociedade democrática tem que conviver com ela e encontrar um equilíbrio entre os direitos individuais e coletivos. Mas nunca foi tão burra como agora no Brasil.
Atuando como tropa de choque dos políticos bandidos, esses anarquistas de araque não sabem que são apenas fascistas, e usam as liberdades e garantias da democracia para ameaçá-la, impedindo que a população ocupe as ruas duramente reconquistadas da ditadura e livrando os verdadeiros inimigos do povo da pressão popular. Nunca tão poucos, e tão burros, deram tanto prejuízo a tantos, não a bancos e seguradoras, mas à democracia no Brasil.
0 comentários:
Postar um comentário