CARRO ANFÍBIO ANDA NAS RUAS DE MANAUS E NAVEGA NAS ÁGUAS DO
RIO NEGRO
Um dos únicos carros anfíbios existentes no mundo, e que
data de 1968, está em plena forma na capital do Amazonas. E nós andamos e
navegamos nele.
ISRAEL CONTE – A CRÍTICA
A expressão ‘No Amazonas é assim’ é uma expressão utilizado
no Facebook para identificar uma imagem extraordinária, curiosa, e às vezes,
inimaginável. Pois bem. Algo exatamente com essa descrição aconteceu na última
quarta-feira (6), no Porto de São Raimundo, Zona Sul de Manaus. A equipe de A
CRÍTICA andou e navegou num dos únicos carro anfíbio produzidos em série e
existentes ainda no mundo. É um modelo Amphicar de fabricação
alemã, ano 1968. No mundo inteiro, foram comercializadas
menos de 4 mil unidades, na década de 60. Para se ter uma ideia, só há
registros de dois desses modelos emplacados no Brasil e um está
aqui! Veja galeria de fotos aqui.
NA TERRA E NA ÁGUA
Trazido da Alemanha para Manaus na década de 70, o Amphicar também é um bom carro em terra firme. Seu primeiro proprietário, o mecânico Aldo Melo Sousa Pessoa fez pelo menos oito viagens de Manaus até Rondônia com o modelo, segundo os filhos Hélio e Arlete, hoje herdeiros da máquina junto com os outros nove irmãos. Ainda de acordo com eles, a Ponta Negra parava nos anos 80 quando seu Aldo resolvia levar a família para passear no Encontro das Águas no conversível. Confira o vídeo.
Desta época avançamos até os dias de hoje. A bordo do Amphicar, este repórter - que há dois anos procurava o modelo e o encontrou com a dica do fotógrafo Clóvis Miranda - e Hélio, agora não mais como passageiro, mas pilotando o carro anfíbio. Antes, porém de navegarmos, ele mostra a simples mecânica do motor que faz um passeio com esse veículo ficar na memória.
NA TERRA E NA ÁGUA
Trazido da Alemanha para Manaus na década de 70, o Amphicar também é um bom carro em terra firme. Seu primeiro proprietário, o mecânico Aldo Melo Sousa Pessoa fez pelo menos oito viagens de Manaus até Rondônia com o modelo, segundo os filhos Hélio e Arlete, hoje herdeiros da máquina junto com os outros nove irmãos. Ainda de acordo com eles, a Ponta Negra parava nos anos 80 quando seu Aldo resolvia levar a família para passear no Encontro das Águas no conversível. Confira o vídeo.
Desta época avançamos até os dias de hoje. A bordo do Amphicar, este repórter - que há dois anos procurava o modelo e o encontrou com a dica do fotógrafo Clóvis Miranda - e Hélio, agora não mais como passageiro, mas pilotando o carro anfíbio. Antes, porém de navegarmos, ele mostra a simples mecânica do motor que faz um passeio com esse veículo ficar na memória.
Amphicar desperta curiosidade ao entrar na água e navegar
pelo rio Negro (Euzivaldo Queiroz/ACRITICA)
|
“Ele possui um motor inglês Triumph S4 de 1.150 cm3 na traseira, de
quatro marchas, que gera 56 cv. É um motor feito tanto para andar na
terra como para a água”, diz o mecânico.
FRIO NA BARRIGA
Chegou o momento. A bordo do veículo não dá pra deixar de sentir um frio na barriga. Ao nos acomodarmos, Hélio me pede para puxar uma alavanca ao lado da porta do passageiro. “Serve para unir as borrachas e impedir toda e qualquer passagem de água”, explica. Portas vedadas, motor ligado e só o rio Negro à nossa frente. É hora de entrar.
Descemos a rampa da Náutica Velho Artur (3625-1819) com o veículo engatado em 1ª marcha. Quando as rodas dianteiras entram na água e submergem, Hélio puxa uma alavanca, próximo ao câmbio para acionar as duas hélices. O suspense aumenta, mas em fração de segundos a dianteira empina e o Amphicar começa a navegar como uma lancha de pequeno porte. Algo extraordinário!
Chegou o momento. A bordo do veículo não dá pra deixar de sentir um frio na barriga. Ao nos acomodarmos, Hélio me pede para puxar uma alavanca ao lado da porta do passageiro. “Serve para unir as borrachas e impedir toda e qualquer passagem de água”, explica. Portas vedadas, motor ligado e só o rio Negro à nossa frente. É hora de entrar.
Descemos a rampa da Náutica Velho Artur (3625-1819) com o veículo engatado em 1ª marcha. Quando as rodas dianteiras entram na água e submergem, Hélio puxa uma alavanca, próximo ao câmbio para acionar as duas hélices. O suspense aumenta, mas em fração de segundos a dianteira empina e o Amphicar começa a navegar como uma lancha de pequeno porte. Algo extraordinário!
A velocidade máxima que ele atinge na água é perto de
20 nós. ou próximo de 30 km/h . As rodas servem como leme e são
controladas no volante.
Em determinado momento, Hélio desliga as hélices e o
Amphicar apenas flutua. Medo não existe mais, somente o desejo de dar mais uma
volta num legítimo carro anfíbio.
À VENDA
E para quem quer ter a sensação de navegar no Amphicar, uma boa notícia: ele está à venda. A negociação é direta com o seu Hélio pelo número (92) 9299-9200/ 3664-1526.
À VENDA
E para quem quer ter a sensação de navegar no Amphicar, uma boa notícia: ele está à venda. A negociação é direta com o seu Hélio pelo número (92) 9299-9200/ 3664-1526.
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