Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha
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●Operação Francisco - Relatório da Polícia Federal que
chegou ao governo aponta que o Rio terá manifestações durante todos os dias da
visita do papa Francisco. Os protestos que, segundo a PF, terão maior adesão
serão os de amanhã, quinta-feira e domingo. Não foram previstos atos na ida do
papa a Aparecida. Policiais federais de todo o país foram deslocados para o Rio
para reforçar o esquema de segurança. No Distrito Federal, a PF ficará sem 50%
do efetivo. Investigações foram sustadas no período.
●No escuro - Dilma Rousseff saiu da reunião com os ministros José Eduardo Cardozo
(Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), no
sábado, com uma certeza: nem a igreja brasileira sabe o que Francisco dirá ou
como será seu contato com os fiéis durante a estada no Brasil.
●Peregrino - Ex-seminarista e interlocutor com a Igreja Católica desde o
primeiro mandato de Lula, Gilberto Carvalho vai passar a semana toda no Rio.
Será o elo entre o Planalto e a Jornada Mundial da Juventude.
●Gênese - Aliados de Sérgio Cabral (PMDB) relatam que apuração do governo do
Rio identificou policiais e milicianos ligadas ao deputado e ex-governador
Anthony Garotinho (PR) por trás dos atos de vandalismo na cidade.
●Caixa aberta - A Justiça autorizou o PSDB a ter acesso a todo o inquérito
que apura a origem do boato sobre o fim do Bolsa Família em vários Estados. A
diretoria jurídica da Caixa Econômica Federal também obteve a íntegra.
●No pé 1 - O presidente do PSDB, Aécio Neves, ironiza o fato de o Palácio do
Planalto ter divulgado telefonema do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, para
Dilma, para explicar a suposta espionagem de cidadãos brasileiros por agências
norte-americanas.
●No pé 2 - "Num governo do PSDB, a chamada seria direcionada para o
gabinete do vice-presidente. A liturgia do cargo manda que, para pedir
desculpas à presidente, telefone o presidente'', diz o virtual presidenciável
tucano.
●Slogan - Eduardo Campos (PSB) colocou como capa de sua página no Facebook a
frase É possível fazer mais; é possível fazer diferente''.
●Inimigo íntimo - De um integrante do governo federal, minutos antes de
entrar no cinema para uma sessão de "Meu Malvado Favorito 2", ontem:
"Esse filme é sobre o Eduardo Cunha?''.
●Cavalo de pau - Cândido Vaccarezza (PT-SP) era o mais cotado para relatar a
medida provisória do programa Mais Médicos na Câmara. Mas, depois das últimas
polêmicas entre ele e o Planalto, o ministro Alexandre Padilha (Saúde)
interveio e emplacou o deputado Rogério Carvalho (PT-SE) na função.
●Parceiros - Padilha e Carvalho são amigos desde os tempos do movimento
estudantil. Carvalho sucedeu Padilha na Denem (Direção Executiva Nacional dos
Estudantes de Medicina).
●Exército verde - José Serra almoçou na semana passada com dirigentes do PV.
De novo disse que não tem "pressa'' para anunciar seu destino político, e
fez várias críticas ao governo Dilma, entre elas ao Mais Médicos.
●Tapetão 1 - A
Mensagem ao Partido deverá recorrer contra deliberação da reunião de sábado do
Diretório Nacional do PT que alterou pontos do estatuto da sigla.
●Tapetão 2 - O DN anulou a exigência de que o filiado, para votar na eleição
interna, tenha de participar de uma atividade do PT. A Mensagem diz que só o
Encontro Nacional poderia mudar a regra.
●com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN ●tiroteio
"O papa deverá condenar a marginalização dos pobres, a corrupção e a
hipocrisia dos políticos. As orelhas de muitos vão arder."●DO DEPUTADO CHICO ALENCAR (PSOL-RJ), da ala mais à esquerda da Igreja Católica,
prevendo que Francisco deverá dar tom político às prédicas no Rio.
●contraponto
É um milagre!
José Maria Alkmin era deputado federal no governo de Getúlio Vargas, quando era muito difícil se comprar bebida importada no Brasil. Em viagem a Roma, o mineiro embarcou com uma caixa de uísque escocês. Na chegada ao Brasil, foi questionado na alfândega:
--Deputado, o que o sr. traz nesta caixa?
--Estive em Roma e trouxe água benta pelo papa.
O oficial pediu que Alkmin abrisse a caixa.
--Mas deputado, é uísque... --disse, sem graça.
--Pois já começou a operar milagres! --emendou o parlamentar, sem o menor constrangimento.
José Maria Alkmin era deputado federal no governo de Getúlio Vargas, quando era muito difícil se comprar bebida importada no Brasil. Em viagem a Roma, o mineiro embarcou com uma caixa de uísque escocês. Na chegada ao Brasil, foi questionado na alfândega:
--Deputado, o que o sr. traz nesta caixa?
--Estive em Roma e trouxe água benta pelo papa.
O oficial pediu que Alkmin abrisse a caixa.
--Mas deputado, é uísque... --disse, sem graça.
--Pois já começou a operar milagres! --emendou o parlamentar, sem o menor constrangimento.
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