Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha |
●Mais poder ao PMDB - Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da
Silva discutiram anteontem a relação com o PMDB e definiram que uma forma de
tentar resolver a crise com o Congresso é dar mais poderes a Michel Temer. O
ex-presidente, que nunca foi próximo a Temer, fez elogios a ele. Uma ideia é
que o vice "apadrinhe'' o substituto de Ideli Salvatti em eventual troca
nas Relações Institucionais para mostrar coesão perante a bancada peemedebista
da Câmara, principal foco de resistência à presidente.
●Última palavra - Lula e Dilma deverão conversar novamente ainda neste mês,
antes da visita do papa Francisco ao Brasil. Auxiliares da presidente afirmam
que ela usará o recesso para fazer trocas na equipe ministerial.
●007 - Na reunião para discutir indícios de espionagem norte-americana no
Brasil, Dilma perguntou duas vezes a José Eduardo Cardozo (Justiça) e ao
general José Elito (GSI) se tinham "absoluta certeza'' de que a Polícia
Federal e a Abin não sabiam de operações dos EUA no país.
●De volta à... Aprovado ontem sem alarde na CCJ do Senado, o projeto de lei
que estabelece nova definição para organização criminosa passou com uma emenda
que reduz a pena mínima para os condenados por esse crime.
●... vaca fria - O texto original previa pena de 3 a 10 anos de reclusão. Emenda
aprovada pela Câmara e ratificada pelo Senado baixou o intervalo para de 3 a 8 anos. O texto foi
defendido pelo relator Eduardo Braga (AM), líder do governo no Senado.
●Pausa - Do senador e presidenciável tucano Aécio Neves (MG) diante do número
de projetos que ampliam gastos públicos votados no esforço concentrado do
Congresso: Ou o Senado entra logo em recesso ou quebra o Brasil''.
●Alô - A cúpula do PPS terá nova conversa com José Serra daqui a duas
semanas, quando o tucano voltar do exterior. Apesar do contratempo na fusão com
o PMN, o partido acredita que Serra ainda está disposto a discutir uma
candidatura presidencial.
●Sem sinal - Já Eduardo Campos (PSB) procurou Roberto Freire (PPS) para
retomar as conversas sobre 2014, mas não obteve resposta.
●Para tudo - As centrais sindicais farão uma reunião na sexta-feira para
avaliar a manifestação nacional de hoje. Dirigentes já ameaçam convocar greve
geral em meados de agosto caso as reivindicações dos trabalhadores não sejam
atendidas.
●Média - Em reunião com sindicalistas anteontem, Renan Calheiros (PMDB)
defendeu a redução do número de ministérios e disse que o Planalto poderia
fazer cortes na Esplanada para bancar as pautas trabalhistas que foram vetadas
por Dilma, como o fim do fator previdenciário.
●Largada - Apesar de dizer que está em "ano sabático", Gilberto
Kassab (PSD) cumpriu agenda de autoridade no último fim de semana, em visita à
etapa paulista da Fórmula Truck. Passeou pelos boxes e deu entrevista
destacando a importância do esporte para São Paulo.
●Na mira - Eduardo Campos recebeu esta semana o juiz aposentado João Gandini,
que presidiu um processo de improbidade contra Antonio Palocci em Ribeirão Preto. Ele
foi candidato a prefeito pelo PT e está de malas prontas para entrar no PSB.
●Gospel - A deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ), relatora da lei do Ecad na
Câmara, ajudou a derrubar no Senado emenda defendida pela bancada evangélica e
aprovada pela Câmara que isentava entidades filantrópicas de pagar direitos
autorais pelo uso de músicas.
●com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN - tiroteio
"É um tiro no pé a invasão do PT no protesto das centrais sindicais. O
partido é governo e é este governo que será questionado nas ruas."
DE JOÃO CARLOS GONÇALVES, secretário-geral da Força Sindical, sobre a participação do PT na mobilização de trabalhadores marcada para hoje.
DE JOÃO CARLOS GONÇALVES, secretário-geral da Força Sindical, sobre a participação do PT na mobilização de trabalhadores marcada para hoje.
●contraponto - Aliado em transe - Senadores do Centro-Oeste se reuniram na terça-feira com o
ministro Guido Mantega para reivindicar recursos para financiamentos na região.
Na sala de reuniões da Fazenda, posicionaram-se de um lado Waldemir Moka
(PMDB-MS) e Delcídio Amaral (PT-MS). Do outro, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF),
Blairo Maggi (PR-MT), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Ruben Figueiró (PSDB-MS).
Diante da disposição das cadeiras, o ex-governador do Mato Grosso, da base aliada, arriscou uma explicação:
--Aí, do outro lado, ficam os governistas. Aqui, os de oposição e os que estão de mudança!
Diante da disposição das cadeiras, o ex-governador do Mato Grosso, da base aliada, arriscou uma explicação:
--Aí, do outro lado, ficam os governistas. Aqui, os de oposição e os que estão de mudança!
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