segunda-feira, 8 de julho de 2013

Leia a Coluna da Vera Magalhães, está ótima

Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha em São Paulo. É jornalista de política desde 1993. Foi repórter da coluna Painel em Brasília e editora do caderno "Poder".
Injeção extra - O programa do governo para atrair médicos no interior do país e nas periferias, que será lançado hoje, terá investimento previsto de R$ 3 bilhões até 2014 e vai pagar salários de R$ 4 mil para enfermeiros. Além disso, a Marcha dos Prefeitos, que acontece nesta semana em Brasília, turbinou o Mais Médicos. Integrantes do governo afirmam que haverá recurso adicional para reforma de hospitais e compra de equipamentos para municípios pequenos, pleito das prefeituras. 
Trauma - Segundo auxiliares, um dos motivos que podem levar Dilma Rousseff a se ausentar da marcha é o fato de que, no ano passado, a presidente foi vaiada por prefeitos após discursar durante a abertura do evento. 
Plantão médico - Se antes do Mais Médicos se dizia que faltava a Alexandre Padilha (Saúde) uma marca para ser candidato a governador de São Paulo, aliados dizem agora que o ministro não poderá deixar a pasta apenas seis meses depois do lançamento do programa. 
Pega... Miriam Belchior (Planejamento) vai receber nos próximos dias 16 governadores e prefeitos para discutir a distribuição dos R$ 50 bilhões do PAC Mobilidade prometidos por Dilma após os protestos de junho. 
...a senha - A romaria começa hoje, com reuniões reservadas com Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT), Sérgio Cabral (PMDB) e Eduardo Paes (PMDB), e Jaques Wagner (PT) e ACM Neto (DEM). 
Recordar é viver - Em fevereiro, Dilma informou, pelo blog do Planalto, que "não estava preparando uma reforma ministerial". Um mês depois, a presidente substituiu titulares de três ministérios: Aviação Civil, Trabalho e Emprego e Agricultura. 
A conferir - Anteontem, a petista divulgou nota desmentindo especulações de novas trocas na equipe. 
Desarmando... Na linha do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) diz que o caminho da Câmara não será derrubar o veto presidencial relativo ao fim do fator previdenciário. A pauta será discutida com as centrais sindicais amanhã. 
...a bomba - O presidente da Casa defende cobrar do governo uma alternativa ao veto, como o projeto do então deputado Pepe Vargas (PT-RS), que prevê novo cálculo sobre idade e tempo de serviço. A ideia já foi discutida com a área econômica. 
Mais fundo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) discutirá amanhã com sua equipe os detalhes de um segundo corte de despesas do governo, que deve ser anunciado ainda neste mês. 
Prioridades - Estão em debate a fusão de mais secretarias e empresas públicas. O tucano pretende ainda vender 100 imóveis desocupados do Estado até o fim do ano, como o antigo escritório de representação do governo de São Paulo na capital federal. 
Xerife - Alckmin também prepara um pacote de combate à corrupção, em resposta aos protestos de junho. Na sexta, chegou a seu gabinete a proposta de um código de ética para a gestão estadual, com regras rígidas de conduta para os gestores. Ele pretende ainda divulgar salários de dirigentes de estatais. 
Vem pra rua 1 - Sondagem feita pelo Sebrae-SP com 602 micro e pequenas empresas do Estado mostra que 54% delas tiveram os negócios afetados pelas manifestações de rua em junho. 
Vem pra rua 2 - Ainda assim, 91% dos que responderam à pesquisa do Sebrae disseram apoiar os protestos. 
tiroteio - "A realização de plebiscito para as eleições de 2014 está em coma profundo e irreversível na UTI. Só falta a gente desligar os aparelhos."
DO LÍDER DO PMDB NA CÂMARA, EDUARDO CUNHA (RJ), sobre a intenção do governo de que a consulta sobre a reforma política valha para o ano que vem. 
contraponto - SoletrandoIrritado com o PT nas últimas votações da Assembleia Legislativa paulista antes do recesso parlamentar, o líder do governo Barros Munhoz (PSDB) fez um discurso inflamado na tribuna da Casa. Comandando a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, o tucano responsabilizou o PT pelo impasse. 
No meio de sua fala, Barros percebeu que o tempo regimental estava se encerrando e improvisou:
-- Vamos praticar a democracia, porque, como dizia o saudoso e inesquecível governador Orestes Quércia, no fundo, no fundo, o que importa é vê-ô-vó, tê-ô-to. Voto!

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