segunda-feira, 15 de julho de 2013

Leia a Coluna da Vera Magalhães, está ótima

Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha em São Paulo. É jornalista de política desde 1993. Foi repórter da coluna Painel em Brasília e editora do caderno "Poder".
Dinheiro de volta - A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuíza hoje uma ação contra os sócios da boate Kiss, que pegou fogo em Santa Maria (RS), em janeiro. O objetivo é o ressarcimento de R$ 1,5 milhão que deverá ser gasto pelo governo com o pagamento de benefícios previdenciários às vítimas da tragédia. Até o momento, R$ 68 mil foram destinados a 17 funcionários. Para recuperar valores já pagos aos clientes, a Procuradoria-Geral Federal agora estuda entrar com outras ações do gênero. 
Exemplo - Para o procurador-geral federal, Marcelo Siqueira, a importância não é só financeira. "Vamos defender que qualquer comerciante que abre seu estabelecimento ao público tem a obrigação de garantir a segurança dos frequentadores". Caso contrário, terá de arcar com as indenizações. 
Jogada - Deputados da base aliada querem modificar texto do Senado aprovado na semana passada que acaba com a vaga de segundo suplente de parlamentares, além de impedir que suplentes sejam parentes. 
Onde pega - A ideia inicial no Senado era acabar com os dois suplentes, mas, com a pressão, houve recuo e os senadores também excluíram a mudança que previa nova eleição em caso de renúncia ou morte do titular. 
Apelo - O ator global e "marinista" Wagner Moura gravou um vídeo amador para estimular a coleta de mais 40 mil assinaturas para a Rede Sustentabilidade. Moura diz aos espectadores que o novo partido de Marina Silva está "em sintonia com o que se tem visto nas ruas do Brasil". 
Preferência - O PMDB está defendendo Candido Vaccarezza (PT-SP) no comando da reforma política, e não Henrique Fontana (PT-RS). Parlamentares alegam que Fontana teve meses para colocar o projeto de pé, mas não avança por ser mais "inflexível" nas negociações. 
Sinal vermelho - Alguns dos principais gestores de investimento no país já projetam aumento do desemprego a partir do terceiro trimestre. 
Sinal vermelho - 2 Para eles, que não abrem os números, isso será um problema para a reeleição de Dilma Rousseff, que, até o momento, está lidando com PIB em baixa, mas emprego em alta. 
Plano B - Conglomerados da área de infraestrutura com obras no Rio intensificaram as conversas com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Eles apostam que Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), candidato do governador Sérgio Cabral, ficará fora do segundo turno e que, nesse caso, o PMDB apoiará Farias. 
Tudo aqui - A presidente Dilma Rousseff pediu que o Ministério das Comunicações encontre formas, via Marco Civil da Internet, de obrigar empresas estrangeiras como Google a armazenarem os dados de brasileiros no Brasil e não em servidores nos EUA. 
Pelos ares - Com o BNDES operando com o freio de mão puxado na liberação de recursos a campeões nacionais, muitas empresas estão procurando a Caixa Econômica Federal. 
Pelos ares 2 - O setor aéreo foi um dos que, recentemente, pediram financiamento ao banco estatal. Mas os pedidos de TAM, Gol, Avianca e Azul foram negados pelo conselho. O setor foi considerado de alto risco. 
Em casa - A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) pedirá ao ministro Alexandre Padilha (Saúde) a alteração de uma portaria para que pacientes que respiram por aparelhos possam ser internados em domicílio. Segundo ela, isso evita gastos desnecessários com UTIs.
tiroteio - De meio expediente ele entende. No governo de Minas Gerais já era assim e, no Senado, passa metade da semana no Rio de Janeiro
DO DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT-PR), ironizando declaração do senador Aécio Neves (PSDB-MG) sobre a ausência do ministro Mercadante (Educação) 
Contraponto - Fracasso de público
A Câmara dos Deputados decidiu aprovar a toque de caixa projeto de lei que muda a maneira de gerir os direitos autorais de obras sonoras no país.
Na semana passada, o texto foi votado no Senado de forma acelerada, depois de forte lobby de artistas brasileiros de peso, que acompanharam a votação no plenário da Casa.
Diante da falta de público na Câmara, o deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA) bradou inconformado:
-Eu quero saber por que o Roberto Carlos foi para o Senado e aqui nem tocador de viola veio!

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