Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha
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●Dinheiro de volta - A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuíza
hoje uma ação contra os sócios da boate Kiss, que pegou fogo em Santa Maria (RS), em janeiro. O objetivo é o
ressarcimento de R$ 1,5 milhão que deverá ser gasto pelo governo com o
pagamento de benefícios previdenciários às vítimas da tragédia. Até o momento,
R$ 68 mil foram destinados a 17 funcionários. Para recuperar valores já pagos
aos clientes, a Procuradoria-Geral Federal agora estuda entrar com outras ações
do gênero.
●Exemplo - Para o procurador-geral federal, Marcelo Siqueira, a importância
não é só financeira. "Vamos defender que qualquer comerciante que abre seu
estabelecimento ao público tem a obrigação de garantir a segurança dos
frequentadores". Caso contrário, terá de arcar com as indenizações.
●Jogada - Deputados da base aliada querem modificar texto do Senado aprovado
na semana passada que acaba com a vaga de segundo suplente de parlamentares,
além de impedir que suplentes sejam parentes.
●Onde pega - A ideia inicial no Senado era acabar com os dois suplentes, mas,
com a pressão, houve recuo e os senadores também excluíram a mudança que previa
nova eleição em caso de renúncia ou morte do titular.
●Apelo - O ator global e "marinista" Wagner Moura gravou um vídeo
amador para estimular a coleta de mais 40 mil assinaturas para a Rede
Sustentabilidade. Moura diz aos espectadores que o novo partido de Marina Silva
está "em sintonia com o que se tem visto nas ruas do Brasil".
●Preferência - O PMDB está defendendo Candido Vaccarezza (PT-SP) no comando
da reforma política, e não Henrique Fontana (PT-RS). Parlamentares alegam que
Fontana teve meses para colocar o projeto de pé, mas não avança por ser mais
"inflexível" nas negociações.
●Sinal vermelho - Alguns dos principais gestores de investimento no país já
projetam aumento do desemprego a partir do terceiro trimestre.
●Sinal vermelho - 2 Para eles, que não abrem os números, isso será um
problema para a reeleição de Dilma Rousseff, que, até o momento, está lidando
com PIB em baixa, mas emprego em alta.
●Plano B - Conglomerados da área de infraestrutura com
obras no Rio intensificaram as conversas com o senador Lindbergh Farias
(PT-RJ). Eles apostam que Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), candidato do
governador Sérgio Cabral, ficará fora do segundo turno e que, nesse caso, o
PMDB apoiará Farias.
●Tudo aqui - A presidente Dilma Rousseff pediu que o Ministério das
Comunicações encontre formas, via Marco Civil da Internet, de obrigar empresas
estrangeiras como Google a armazenarem os dados de brasileiros no Brasil e não
em servidores nos EUA.
●Pelos ares - Com o BNDES operando com o freio de mão puxado na liberação de
recursos a campeões nacionais, muitas empresas estão procurando a Caixa
Econômica Federal.
●Pelos ares 2 - O setor aéreo foi um dos que, recentemente, pediram
financiamento ao banco estatal. Mas os pedidos de TAM, Gol, Avianca e Azul
foram negados pelo conselho. O setor foi considerado de alto risco.
●Em casa - A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) pedirá ao ministro Alexandre
Padilha (Saúde) a alteração de uma portaria para que pacientes que respiram por
aparelhos possam ser internados em domicílio. Segundo
ela, isso evita gastos desnecessários com UTIs.
●tiroteio - De meio expediente ele entende. No governo de Minas Gerais já era assim e, no Senado, passa metade da semana no Rio de Janeiro
●tiroteio - De meio expediente ele entende. No governo de Minas Gerais já era assim e, no Senado, passa metade da semana no Rio de Janeiro
DO DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT-PR), ironizando declaração do senador Aécio Neves
(PSDB-MG) sobre a ausência do ministro Mercadante (Educação)
●Contraponto - Fracasso de público
A Câmara dos Deputados decidiu aprovar a toque de caixa projeto de lei que muda a maneira de gerir os direitos autorais de obras sonoras no país.
Na semana passada, o texto foi votado no Senado de forma acelerada, depois de forte lobby de artistas brasileiros de peso, que acompanharam a votação no plenário da Casa.
Diante da falta de público na Câmara, o deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA) bradou inconformado:
-Eu quero saber por que o Roberto Carlos foi para o Senado e aqui nem tocador de viola veio!
A Câmara dos Deputados decidiu aprovar a toque de caixa projeto de lei que muda a maneira de gerir os direitos autorais de obras sonoras no país.
Na semana passada, o texto foi votado no Senado de forma acelerada, depois de forte lobby de artistas brasileiros de peso, que acompanharam a votação no plenário da Casa.
Diante da falta de público na Câmara, o deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA) bradou inconformado:
-Eu quero saber por que o Roberto Carlos foi para o Senado e aqui nem tocador de viola veio!
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