quarta-feira, 17 de julho de 2013

Leia a Coluna da Vera Magalhães, está ótima

Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha em São Paulo. É jornalista de política desde 1993. Foi repórter da coluna Painel em Brasília e editora do caderno "Poder".
Nos braços do povo - O papa Francisco ordenou uma redução no esquema de segurança de sua viagem ao Rio de Janeiro, para Jornada Mundial de Juventude, e a Aparecida, na semana que vem, contrariando o planejamento elaborado pela Polícia Federal, responsável pela proteção de chefes de Estado estrangeiros em visita ao Brasil. Segundo informações passadas ao governo brasileiro pelo Vaticano, Francisco quer "contato com o povo" durante o evento e na missa no santuário de Aparecida. 
Planejamento - Diante da decisão, a PF está refazendo os trajetos que o pontífice deve percorrer durante a visita para reavaliar os possíveis riscos a sua segurança. 
Segmentos - Entre os protestos que preocupam o Planalto no período da Jornada estão, além dos liderados por evangélicos, manifestações de feministas e movimentos contra abusos nos gastos públicos, como ocorreu na Copa das Confederações. 
Gabinete... Lula chamou petistas anteontem à sede de seu instituto, em São Paulo, para uma "conversa informal" sobre o cenário político. Segundo presentes, o grupo repetiu para o ex-presidente as queixas que havia feito à presidente Dilma Rousseff sobre as falhas na articulação política do governo federal.
...paralelo - Lula, de acordo com os deputados, disse que é preciso "paciência". "E que não pode haver vacilação no apoio à presidente", conta um petista. Participaram do encontro Ricardo Berzoini, José Guimarães, Cândido Vaccarezza, entre outros. 
Longe... A despeito da tentativa do governo Dilma de reatar com movimentos sociais, Manoel Dias (Trabalho) avisou à Força Sindical que não vai participar do congresso da central, no fim do mês. O ministro enviará um representante ao evento. 
...demais - Ministros do Trabalho costumam prestigiar os eventos, realizados a cada quatro anos. Aconteceu com Luiz Marinho e Carlos Lupi, nos governos Lula, e com Paulo Paiva e Francisco Dornelles, na gestão FHC. 
Perfeito - Apesar de boatos, Lula disse a um aliado durante sua viagem à Alemanha, há cerca de dez dias, que sua saúde está "110%". 
Conexão - A direção do PPS está tão empenhada em retomar sua fusão com o PMN para formar a MD que vai enviar uma delegação a Buenos Aires para negociar com a presidente da sigla aliada, Telma Ribeiro, que faz um curso na Argentina. 
Enxuga - A Cesp (Companhia Energética de São Paulo), do governo paulista, aprovou um programa de incentivo à aposentadoria para reduzir seu quadro de funcionários. Dos 1.200 trabalhadores da empresa, 400 estão em condições de aderir ao plano. 
Paraíso - Depois da turbulenta redução das tarifas de transportes de São Paulo, o secretário de Fazenda paulista, Andreia Calabi, vai tirar uns dias de férias na Escócia, sem preocupações. "Isso reflete como as contas de São Paulo estão bem", diz. 
Na frente - Antes de trocar o comando da autarquia de desenvolvimento de Sergipe, sem consultar o governador licenciado Marcelo Déda (PT), o vice Jackson Barreto (PMDB) havia confidenciado a aliados que procurava dar "agilidade" ao governo na ausência do titular, internado para tratar um câncer. 
Espelho - O Senado abriu uma consulta na internet para medir a resposta da população a sua agenda positiva. A enquete pede avaliações sobre a proposta de passe livre para estudantes, de Renan Calheiros (PMDB-AL), e sobre a "atuação do Congresso" diante dos protestos. 
com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN - tiroteio
"A CPI do BNDES provará que o investimento nos campeões nacionais' era uma forma de lavar dinheiro para campanhas do PT."
DO LÍDER DO DEM NA CÂMARA, RONALDO CAIADO (GO), sobre a investigação que deve ser feita sobre os repasses do banco estatal para grandes empresas. 
contraponto - Regionalismo contábil
Ao apresentar números da balança comercial durante uma sessão da Comissão de Relações Exteriores do Senado, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) afirmou que o indicador voltaria a crescer até o fim de 2013, mas se recusou a arriscar uma previsão.
--Vamos terminar o ano com um saldo que eu não quero dizer de quanto será, porque depois ele não acontece naquele número e a imprensa vai dizer que nós erramos.
Ao ser abordado pelo conterrâneo mineiro Francisco Dornelles (PP), Pimentel reforçou sua cautela:
--Mineiro não vai dizer uma coisa dessas! -- brincou.

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