sexta-feira, 28 de outubro de 2016

BANHA: O JAPEUSÁ DE URUARÁ

Operação do MPPE investiga fraudes em licitações e folha de pagamento da prefeitura, sob gestão de Everton Banha.

Banha está sendo investigado por improbidade administrativa. (Imagem: GAECO/NCIC)


Everton Vitória Moreira, o BANHA, foi eleito em 2012 pelo PDT e mais 12 partidos, inclusive o PT, como uma esperança de moralização da política de Uruará. Uma decepção logo no primeiro ano. Montou uma verdadeira quadrilha para pilhar os cofres públicos. Seus investimentos passaram a ser numa loja de automóvel famosa, situada na Mendonça furtada, em Santarém. Loja esta já contumaz em atender os caprichos dos políticos daquele município.

Portanto, esta operação chega tarde e atrasada, pois a população passou 4 anos assistindo o pior governo que se instalou naquele município, a ponto do povo ter anistiado o pífio governo de Eraldo Pimenta, que deixou a Prefeitura pelas portas dos fundos, e retornou triunfante, tendo como carro chefe a péssima gestão de Banha. Everton Banha ancora no Iate clube de Santarém, uma lancha avaliada em 6 milhões de reais, além de ter comprado do comerciante Vanderlei, uma casa avaliada em 2 milhões de reais.


A operação do MPPA
Diante de toda astúcia de Banha, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) deflagrou mais uma operação nesta última quinta-feira (27), com o intuito de combater, entre outras irregularidades, fraudes em licitações e na folha de pagamento da prefeitura de Uruará. A operação denominada de Japeusá, recebeu esta nomenclatura devido alusão a uma lenda Guarani sobre um índio mentiroso e trapaceiro, o que condiz exatamente com a solércia de Banha.

Diante disso, Banha teve o afastamento de 180 dias determinado pelo juiz de direito substituto da comarca da cidade, Michel de Almeida Campelo. Segundo o Ministério Público do Pará (MPP), o prefeito está sendo investigado por atos de improbidade administrativa. A Justiça deferiu a indisponibilidade de bens imóveis do prefeito no valor de R$ 22.251.375,02. Na decisão do juiz, também foi determinado que quem deve assumir o cargo durante o período de afastamento é a vice-prefeita, Maris Nicolodi, caso não cumprisse a 
pena de multa diária é de R$ 5 mil. A vice foi empossada às 17 horas desta última quinta-feira (27) no Plenário da Câmara Municipal de Uruará.

A denúncia é sobre desvio de recursos na prestação de serviços entre algumas empresas e a prefeitura de Uruará, condutas vedadas por lei. Os locais onde ocorrem as buscas a apreensões são: prefeitura de Uruará; residência do prefeito na cidade de Uruará e Santarém; empresas Marka Construtora e Serviços LTDA; DB Pinto Eireli; residência da proprietária da empresa DB Pinto Eireli, Dalva Bueno PintoSantos e Rabelo LTDA (Jr. Informática) ; residência do sócio das empresas Tutuí Transportes Rodoviários LTDA e Vargas&Cia LTDA-ME, Ricardo Rodrigo Vargas; residência da secretária municipal de finanças, Lea Vivianny Soares (cunhada do prefeito); secretaria municipal de Viação e Obras.

O objetivo é coletar provas referentes à prática de crimes contra a administração pública, além de outros a ele correlatos como associação criminosa. Busca-se, por exemplo, procedimentos de licitação em todas as modalidades do município de Uruará entre os anos de 2013, 2015 e 2016 e também livros de registros contábeis, recibos, agendas, ordens de pagamento, empenhos, além de documentos relacionados à manutenção e movimentação de contas bancárias.

SOBRE ALGUNS DOS INVESTIGADOS:
LEA VIVIANNY SOARES: é secretária de Finanças e cunhada do prefeito. Acusada de sacar 100 mil reais em espécie da conta da prefeitura alegando que seria para o pagamento da folha sendo que a folha é paga diretamente em banco. Lea também é esposa do dono de uma loja de informática (JR Infomatica) que teria sido beneficiada por licitações irregulares.

JR INFORMÁTICA: nos 3 primeiros anos da gestão do prefeito a empresa foi vencedora de licitação para manutenção de máquinas e fornecimento de material com preços acima dos valores de mercado.

SANTOS E RABELO LTDA-ME: empresa beneficiada por contratação irregular, inclusive por fornecer serviço que não constava em seu objeto. Também pertence à Francisco José Soares Júnior, marido da secretária de Finanças, Lea Vivianny Soares.

MARKA CONSTRUTORA: empresa acusada de fraudar processo licitatório para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento no município.

SECRETARIA DE VIAÇÃO E OBRAS: teria realizado de vários procedimentos e contratações irregulares.

DALVA BUENO PINTO: proprietária da empresa DB Pinto que tem vários indícios de licitações irregulares. O marido de Dalva é o atual secretário de Adminstração e ex-secretário de Viação e Obras do município.

DB PINTO EIRELI: empresa suspeita de ter sido beneficiada com desvio de recursos públicos em licitações irregulares. Verificou-se ainda que trata-se de uma micro empresa com faturamento superior ao limite legal.

RICARDO RODRIGO VARGAS: proprietário das máquinas alugadas ao município, sem contrato, e também sócio proprietário de empresas com licitações irregulares.

Com informações da Ascom/MPPE

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