quinta-feira, 27 de outubro de 2016

“SEMSA VEM ADMINISTRANDO A SAÚDE DO MUNICÍPIO COM DIFICULDADES”, NOTA PUBLICADA APÓS DENÚNCIAS AO MPE SOBRE A UPA-24

Os médicos da unidade relataram no documento entregue ao MPE, que 25 tipos de medicamentos estão em falta.


Após denúncia dos médicos ao Ministério Público Estadual (MPE), representantes do Conselho Municipal de Saúde realizaram uma vistoria na Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA-24) de Santarém, na tarde desta quinta-feira (27). O motivo: a falta de medicamentos, que ficou constatada durante a visita.

De acordo com o documento assinado por 9 médicos que compõe o corpo clínico da unidade, os profissionais relatam a falta de recursos humanos em quantidade insuficiente como os médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, o que impede os profissionais realizem um atendimento adequado.

O documento relata também que desde o dia 11 de outubro, estão em falta ao menos 25 tipos diferentes de medicamentos, entre eles, adrenalina, morfina, dramim, plasil, diclofenaco, oxacilina, clopidrogrel, entre outros.

Durante a visita, o Conselho municipal constatou o problema. Com base na vistoria um relatório será elaborado e apresentado ao pleno do conselho. Caso seja aprovado o documento será encaminhado para as Secretaria Municipal (Semsa) e estadual de Saúde (Sespa), além do ministério público estadual e Federal.

Nota Semsa
A respeito do ofício enviado pelo Ministério Público Estadual (MPE) quanto as questões de profissionais e medicamentos na Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas (UPA 24H), a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informa que está tomando todas as providências para que não faltem os atendimentos.

A Secretaria ressalta que depende de repasses dos governos Federal e Estadual, o que tem ocorrido de forma restrita e o município está tendo que arcar os serviços com recursos próprios. Com isso, a Semsa vem administrando a Saúde do município com dificuldades.

Ressalta-se que, constitucionalmente, os municípios têm que dispor de 15% da sua arrecadação para os serviços de saúde e a atual gestão vem investindo valores superiores a este percentual, tendo chegado a quase 20% da arrecadação, num esforço para compensar os custos inflacionários e suprir as necessidades.

Para tanto, a Semsa não vem medindo esforços para manter os serviços em funcionamento e procurando manter os insumos essenciais para que não faltem os atendimentos a toda a população.


Com informações do G1/Santarém.

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