quinta-feira, 21 de março de 2013

PUTY PEDE AMPLIAÇÃO DO PRAZO PARA O REFINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA

DEPUTADO PUTY PEDE 60 DIAS PARA ADESÃO À PROPOSTA DA PREVIDÊNCIA
O deputado federal Cláudio Puty (PT-PA) sugeriu ontem ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a prorrogação de 60 dias no prazo de adesão de Estados e municípios ao refinanciamento dos débitos previdenciários previsto na Medida Provisória 589/2012. Pela indicação do governo, o prazo de encerramento da adesão é 29 de março, e o deputado sugere a mudança para 31 de maio de 2013. "Os municípios precisam de mais tempo para realizar cálculos e equalizar suas contas para atender aos requesitos postos pela MP 589, que ainda esta em tramitação no Congresso", justifica Puty.
Mais de 80% dos municípios brasileiros têm dívidas relativas à contribuição previdenciária. No Pará, essa estimativa supera a marca de 90%. Nesta situação, as prefeituras ficam impedidas de receber transferências voluntárias e outros recursos da União. Pela proposta do governo federal os débitos, provenientes de competências vencidas até 31 de dezembro de 2012, poderão ser pagos em parcelas a serem retidas no respectivo Fundo de Participação de Estado – FPE e Fundo de Participação de Municípios – FPM, no valor de 2% da receita corrente líquida da respectiva unidade federativa. Continue lendo...
Os débitos parcelados terão redução de 60% das multas de mora (atraso no pagamento), 25% dos juros de mora, e 100% dos encargos legais. A adesão ao parcelamento implica autorização, por parte de Estados e Municípios, para retenção no respectivo FPE e FPM, e repasse a União, do valor correspondente às obrigações previdenciárias correntes, no caso de não pagamento das obrigações na data de vencimento, de modo a impedir a formação de novas dívidas.
A MP 589 ainda será analisada por uma Comissão Mista do Congresso, para em seguida seguir para votação no plenário das duas Casas: Câmara e Senado. O deputado Cláudio Puty, durante este período de negociações e ajustes da medida no parlamento, busca alterações no texto original para beneficiar os municípios. "Nos debates realizados no Congresso Nacional sobre a MP 598, estamos desenvolvendo ações junto ao governo federal com o propósito de reduzir o comprometimento da receita corrente líquida de 2% para 1% da receita corrente líquida dos municípios. Este fato permitirá aos municípios maior disponibilidade de recursos para o atendimento das suas obrigações referentes às despesas de custeio e investimento, necessários a boa condução da gestão municipal", disse Puty. (Amazônia – ORM)

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