REITOR DA UFRA TERÁ QUE DEVOLVER DINHEIRO AOS COFRES
O reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra),
Sueo Numazawa, foi condenado a devolver dinheiro aos cofres públicos após um
débito decorrente de superfaturamento no pagamento de serviços não executados
no prédio central da instituição. O professor que cumpriu um mandato de 4 anos
está afastado há três meses das atividades, após as denúncias. Hoje, três
chapas concorrerão à eleição para novo reitor da insituição. Além dos
professores, alunos e servidores participarão do pleito.
A comunidade acadêmica da Ufra chegou a enviar uma carta ao
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pedindo explicações sobre a
permanência do atual reitor da instituição no cargo, mesmo diante dos vários
processos em que Numazawa
é investigado por improbidade administrativa.
O professor foi denunciado pelo Ministério Público Federal
(MPF), em um processo por Dano ao Erário, que também gerou uma Ação Civil de
Improbidade Administrativa.
O reitor foi condenado no mês de fevereiro, por um processo
movido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) do tipo Tomada de Contas
Especial, pela prática de ato de gestão ilegal.
O debito decorre do superfaturamento do pagamento de
serviços não executados na ala "C" do prédio central da Ufra, em
2005, após um convênio assinado entre a Ufra e a empresa S. R Construções Ltda.
O valor executado para o serviço foi de R$ 86.825,17 e após ser atualizado pelo
TCU até o dia 5 de fevereiro, chega ao valor R$ 123.821,37, que deverão ser
devolvidos aos cofres da universidade. Devido ao afastamento de Numazawa do
cargo de reitor, não foi possível contato para que ele esclarecesse as
acusações.
Em carta de resposta, a UFRA afirma que as denúncias citadas
na carta da comunidade acadêmica são apenas de um professor, e não de todos os
docentes. (Amazônia – ORM)
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