sexta-feira, 22 de março de 2013

REITOR DA UFRA FOI CONDENADO A DEVOLVER DINHEIRO PÚBLICO, POR OBRA NÃO EXECUTADA


REITOR DA UFRA TERÁ QUE DEVOLVER DINHEIRO AOS COFRES 
O reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Sueo Numazawa, foi condenado a devolver dinheiro aos cofres públicos após um débito decorrente de superfaturamento no pagamento de serviços não executados no prédio central da instituição. O professor que cumpriu um mandato de 4 anos está afastado há três meses das atividades, após as denúncias. Hoje, três chapas concorrerão à eleição para novo reitor da insituição. Além dos professores, alunos e servidores participarão do pleito.
A comunidade acadêmica da Ufra chegou a enviar uma carta ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pedindo explicações sobre a permanência do atual reitor da instituição no cargo, mesmo diante dos vários processos em que Numazawa é investigado por improbidade administrativa.
O professor foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), em um processo por Dano ao Erário, que também gerou uma Ação Civil de Improbidade Administrativa.
O reitor foi condenado no mês de fevereiro, por um processo movido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) do tipo Tomada de Contas Especial, pela prática de ato de gestão ilegal.
O debito decorre do superfaturamento do pagamento de serviços não executados na ala "C" do prédio central da Ufra, em 2005, após um convênio assinado entre a Ufra e a empresa S. R Construções Ltda. O valor executado para o serviço foi de R$ 86.825,17 e após ser atualizado pelo TCU até o dia 5 de fevereiro, chega ao valor R$ 123.821,37, que deverão ser devolvidos aos cofres da universidade. Devido ao afastamento de Numazawa do cargo de reitor, não foi possível contato para que ele esclarecesse as acusações.
Em carta de resposta, a UFRA afirma que as denúncias citadas na carta da comunidade acadêmica são apenas de um professor, e não de todos os docentes. (Amazônia – ORM)

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