CUSTA CARO VIVER NA CAPITAL DO PARAZINHO
A colaboração de 17.841 internautas já aponta. Mais do que em capitais como Salvador, Vitória e a vizinha Manaus, viver em Belém custa caro. Baseado exclusivamente em informações enviadas por colaboradores de 1.808 cidades, o site ‘Custo de Vida’ aponta um cenário não muito satisfatório para quem precisa se manter na capital paraense que, a partir de informações enviadas pelo site de 20 de janeiro de2012 a 9 de janeiro deste
ano, aparece como a quinta capital com maior custo de vida do país.
De acordo com Sena, muitas são as variáveis que precisam ser analisadas para que se identifique o custo de vida real de uma cidade ou região, porém, a partir dos índices de inflação, segundo ele, é possível ter uma informação mais embasada sobre o assunto. “A inflação é resultado do custo de vida. Quando se pensa em custo de vida, tem que se pensar em todo o custo necessário para se viver seja no campo da alimentação, da educação, do transporte, da higiene pessoal...”, pontua. “A somatória de tudo isso dá uma somatória desse índice médio da inflação. Nós fechamos o ano como o custo de vida mais alto do país”. (Diário do Pará)
A colaboração de 17.841 internautas já aponta. Mais do que em capitais como Salvador, Vitória e a vizinha Manaus, viver em Belém custa caro. Baseado exclusivamente em informações enviadas por colaboradores de 1.808 cidades, o site ‘Custo de Vida’ aponta um cenário não muito satisfatório para quem precisa se manter na capital paraense que, a partir de informações enviadas pelo site de 20 de janeiro de
Abaixo apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, Belém teve
uma média de 5.4 (quanto maior o custo de vida, maior é a pontuação que a cidade recebe,
podendo chegar a 10) com base em custos com bar e restaurante, supermercado,
transporte, utilidades, esporte, lazer e cultura, moradia, educação e hotelaria
e motelaria. Idealizador do site, o programador Lucas Franco explica que as
informações contidas nele são baseadas exclusivamente no que as pessoas
informam. “Os usuários entram e consultam a cidade que desejam obter
informações. Caso ele queira contribuir, ele preenche um formulário simples
informando o preço de alguns itens de consumo e serviço e, pronto, sua
colaboração já está no banco de dados do site”.
Com a ausência de um sistema específico de checagem dos dados, o programador aponta que é retirada uma média das informações repassadas, ignorando valores extremos para cima e para baixo. Com 600 colaborações mensais, ele, que também tem o costume de consultar o site antes de algumas viagens, afirma que a ideia sempre foi a de que os próprios moradores da cidade analisada pudessem disponibilizar os preços, de forma que a informação partisse de quem vive, diariamente, a realidade daquela região. “Sempre rolava discussão com amigos se vale a pena aceitar uma vaga de emprego e mudar para outra cidade. Se uma diferença de salário seria suficiente pra cobrir as despesas”, adianta. “Não encontrei esta informação de forma clara em nenhum lugar. Pensei que poderia existir um local onde os próprios moradores das cidades pudessem informar os valores de produtos e serviços para que outras pessoas soubessem. Aí nas férias de trabalho desenvolvi o site”.
Mesmo que alguns dados ainda dependam de atualização – o valor da passagem de ônibus urbano ainda consta como R$2 e não como os atuais R$2,20 -, o alto custo de vida de Belém apresentado pelo portal não está longe da realidade apontada pelos índices de inflação registrados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
BELÉM NO TOPO? Continue lendo...
Tendo como base o alcance da maior alta do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) – com 8,31% - e do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) – com 8,35% - por Belém em 2012, o supervisor técnico do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese/PA), Roberto Sena, aponta que Belém pode estar, inclusive, no topo doranking.
“Sempre vamos estar entre as dez capitais mais caras pelo custo de importação
para o Estado”, afirma. “Se pegarmos os dados do Dieese e do IBGE, com base em
2012, nós somos a primeira capital mais cara do Brasil”.Com a ausência de um sistema específico de checagem dos dados, o programador aponta que é retirada uma média das informações repassadas, ignorando valores extremos para cima e para baixo. Com 600 colaborações mensais, ele, que também tem o costume de consultar o site antes de algumas viagens, afirma que a ideia sempre foi a de que os próprios moradores da cidade analisada pudessem disponibilizar os preços, de forma que a informação partisse de quem vive, diariamente, a realidade daquela região. “Sempre rolava discussão com amigos se vale a pena aceitar uma vaga de emprego e mudar para outra cidade. Se uma diferença de salário seria suficiente pra cobrir as despesas”, adianta. “Não encontrei esta informação de forma clara em nenhum lugar. Pensei que poderia existir um local onde os próprios moradores das cidades pudessem informar os valores de produtos e serviços para que outras pessoas soubessem. Aí nas férias de trabalho desenvolvi o site”.
Mesmo que alguns dados ainda dependam de atualização – o valor da passagem de ônibus urbano ainda consta como R$2 e não como os atuais R$2,20 -, o alto custo de vida de Belém apresentado pelo portal não está longe da realidade apontada pelos índices de inflação registrados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
BELÉM NO TOPO? Continue lendo...
De acordo com Sena, muitas são as variáveis que precisam ser analisadas para que se identifique o custo de vida real de uma cidade ou região, porém, a partir dos índices de inflação, segundo ele, é possível ter uma informação mais embasada sobre o assunto. “A inflação é resultado do custo de vida. Quando se pensa em custo de vida, tem que se pensar em todo o custo necessário para se viver seja no campo da alimentação, da educação, do transporte, da higiene pessoal...”, pontua. “A somatória de tudo isso dá uma somatória desse índice médio da inflação. Nós fechamos o ano como o custo de vida mais alto do país”. (Diário do Pará)
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