SEGUNDO O ÓRGÃO, NO PARÁ, CERCA DE 10 MIL PESSOAS FORAM
PREJUDICADAS POR CONTA DE IRREGULARIDADES
Pelo menos 10 mil pessoas foram prejudicadas em 2012, por
causa de instituições de ensino que atuam irregularmente no Estado do Pará
oferecendo vários cursos de nível superior. Até o momento, o Ministério Público
Federal (MPF) abriu processo contra 30 faculdades, dentre elas, seis foram
fechadas por ordem judicial, sete receberam recomendação para que sejam
suspensas as atividades, outras estão em processo de fechamentos e ainda tem as
que se comprometeram a não ofertar mais os cursos.
O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Alan Mansur,
afirma que desde o início do ano passado o órgão federal investiga as
instituições e a constatação foi que 30 delas estavam em funcionamento sem o
reconhecimento do Ministério da Educação (MEC).
A maior preocupação do MPF era as faculdades ofertarem
cursos na área de saúde, como Enfermagem e Educação Física. "Isso preocupa
muito, porque a má formação de uma pessoa em um curso da área da saúde gera
prejuízo significativo à sociedade. Mas, elas ofertavam vagas também para
cursos de outras áreas, como Administração e Ciências Contábeis e
Teologia", enfatiza.
Diante da situação, a Secretaria de Estado da Educação
(Seduc) e as secretarias de educação de todos os municípios paraenses foram
alertadas pelo MPF a não fecharem convênios com instituições suspeitas de
irregularidades. Isso porque os municípios costumam firmar parcerias com essas
faculdades, tanto para qualificar seus servidores, quanto para prédios
escolares servirem de local para que as aulas sejam ministradas.
Nos dois últimos anos, o MPF computou dez instituições de
ensino no Pará fechadas ou que se comprometeram a não oferecer cursos de nível
superior porque não estão credenciadas no Ministério da Educação (MEC).
Alunos - Alan Mansur explica que as instituições não
credenciadas pelo MEC iludem seus alunos ofertando cursos de graduação, com a
promessa de validação do curso e emissão de diplomas de nível superior sob a
aprovação do MEC.
Por esse motivo, ele apela às pessoas interessadas a obter
um diploma de nível superior a verificar no site do MPE (www.pgr.mpf.gov.br/)
ou pelo endereço eletrônico do MEC (emec.mec.gov.br) se as instituições que
pretendem estudar estão regularizadas pelo Ministério. A pessoa que estiver com
dúvida sobre a legalidade do funcionamento de alguma faculdade pode recorrer
também ao 0800-616161 do MEC.
FACULDADES FECHADAS EM 2012
Faculdade de Educação de Ensino Superior (Faespa) Belém
Faculdade de Educação Tecnológica do Pará (Facete)
Ananindeua
Faculdade Universal (Facuni) Altamira
Instituto de Educação e Serviço Social do Brasil (Iessp)
Capanema
Instituto de Ensino Superior do Pará (Iespa) Belém
Faculdade de Teologia do Pará (Fatep) Abaetetuba (Amazônia –
ORM)
2 comentários:
A profissão de EDUCADOR é uma das mais desvalorizadas pelo poder... por conta da sua capacidade de transformação das pessoas e do mundo! Muitos educadores foram perseguidos no Brasil... os Jesuítas quando ousaram ensinar os índios a ler e escrever... Paulo Freire quando abriu salas de aula nas comunidades carentes e Anísio Teixeira ao criar a nova escola popular e outros anônimos que foram presos, exilados, torturados e até mesmo mortos... Atualmente a história mudou muito pouco, pois o MP - Ministério Público a serviço da elite que controla a educação, trava uma operação de guerra impedindo a criação de escolas livres em todos os níveis, alegando desrespeito a uma legislação educacional inspirada em ideais conservadoristas e ditatoriais... é preciso lutar por uma educação livre, ampla geral e irrestrita em todos os sentidos sem intervenção do poder e que surjam exageradamente instituições de ensino em todas as esquinas, em todos os guetos, em todas as favelas e em todos os lugares que se possa imaginar... que a educação seja um vírus contagiante... nota zero para o MP e nota zero para o MEC...
A profissão de EDUCADOR é uma das mais desvalorizadas pelo poder... por conta da sua capacidade de transformação das pessoas e do mundo! Muitos educadores foram perseguidos no Brasil... os Jesuítas quando ousaram ensinar os índios a ler e escrever... Paulo Freire quando abriu salas de aula nas comunidades carentes e Anísio Teixeira ao criar a nova escola popular e outros anônimos que foram presos, exilados, torturados e até mesmo mortos... Atualmente a história mudou muito pouco, pois o MP - Ministério Público a serviço da elite que controla a educação, trava uma operação de guerra impedindo a criação de escolas livres em todos os níveis, alegando desrespeito a uma legislação educacional inspirada em ideais conservadoristas e ditatoriais... é preciso lutar por uma educação livre, ampla geral e irrestrita em todos os sentidos sem intervenção do poder e que surjam exageradamente instituições de ensino em todas as esquinas, em todos os guetos, em todas as favelas e em todos os lugares que se possa imaginar... que a educação seja um vírus contagiante... nota zero para o MP e nota zero para o MEC...
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