Trabalho escravo no sul do Pará - foto para divulgação |
PARÁ LIDERA AÇÕES DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO
O Pará foi identificado com o maior número de trabalhadores
em condições análogas às de escravidão, em 2012 com 530 casos atendidos pelo
Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego. A
equipe percorreu 51 municípios paraenses e alcançou 2.283 trabalhadores para
averiguações. Nesse grupo, além dos mais de 500 resgatados, 348 pessoas tiveram
contratos formalizados com a visita do Ministério, que encontrou apenas 480
trabalhadores com seguro desemprego. Proprietários e empresários pagaram, no
total, R$ 1.089.626,69 em indenizações e o Grupo Especial ainda emitiu mais 837
autos de infração. Os dados são do último relatório apresentado pela Secretaria
de Inspeção do MTE no dia 15 de janeiro
Marabá foi a cidade com o maior número de trabalhadores
resgatados: 150 no total; Tailândia, no nordeste do Estado, registrou 52 casos,
dos 56 averiguados. Nesse município, todos os trabalhadores ganharam contratos
de trabalho e os responsáveis pelos locais pagaram R$ 173 mil em indenizações.
No Pará foram realizadas 22 operações. A pecuária foi o setor onde mais houve
resgates, seguida por atividades ligadas ao plantio.
Em todo o Brasil, o Grupo Especial resgatou 2.560
trabalhadores em 2012 durante 135 operações com mais de R$ 8,6 milhões em
pagamentos de indenizações aos trabalhadores. O Grupo Móvel vem atuando nos
últimos 15 anos, em conjunto com a Polícia Federal (PF) e Ministério Público do
Trabalho (MPT). As equipes apuraram denúncias, resgatam os trabalhadores e
aplicam multas aos empregadores ilegais. (Amazônia – ORM)
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