quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PEDÓFILO IRMÃO DE EX-GOVERNADORA DO PARÁ TEVE PENA REDUZIDA

JOÃO CARLOS CAREPA TEM PENA REDUZIDA
O julgamento do recurso de apelação feito pela defesa de João Carlos de Vasconcelos Carepa foi finalizado na manhã desta quinta-feira (28) pelo Tribunal de Justiça do Pará.
A sentença proferida pelo desembargador Raimundo Holanda Reis manteve a condenação do réu pelo crime de pedofília, mas diminuiu a pena de 15 para nove anos e três meses.
Atualmente, João Carlos responde em liberdade. O pedido de prisão preventiva já foi feito pelo Ministério Público e agora será apreciado pelo relator.
A defesa do acusado tem 24 horas para apresentar o passaporte do réu. (Kleberson Santos/DOL)
Lembre do crime nessa matéria de 29 de junho de 2010 ▼
PA: IRMÃO DA GOVERNADORA CONDENADO POR PEDOFILIA
Jornal da Tarde - Estadão
O assistente administrativo João Carlos Vasconcelos Carepa, irmão da governadora do Pará, Ana Julia Carepa (PT), 52 anos, foi condenado a 15 anos de reclusão em regime fechado por abusar de uma menina de 11 anos de idade, em 2006. A  sentença foi proferida pela juíza Maria das Graças Alfaia Fonseca, titular da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém (PA). 
A juíza considerou a culpabilidade do réu “gravíssima, pois de forma consciente e perversa premeditou os crimes, razão pela qual tal circunstância não o favorece”. Maria das Graças considerou que a personalidade do réu propensa à prática da pedofilia e que os motivos do crime não favoreciam o acusado, posto que procurou praticá-lo de forma que não fosse jamais flagrado ou descoberto. Na sentença, a juíza destacou que o comportamento da vítima em nada concorreu para o crime. Continue lendo...
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, pronunciou-se em seu twitter oficial. “Recebi notícia do decreto de prisão de meu irmão João Carlos. O assunto é doloroso e constrangedor para nossa família como para toda família. Minha posição como governadora, mulher e mãe é de que ninguém está acima da lei. Como governadora e diante da responsabilidade do cargo, não me pronunciarei mais sobre assunto que está na Justiça, um poder independente e que deve ser respeitado como tal”, escreveu.
Acompanhado do seu advogado Américo Leal, o acusado negou as acusações, confirmando o interrogatório  prestado à polícia. Ele disse que acusação teria sido vingança por parte dos pais da vítima. Segundo o réu, a mãe pretendia numa audiência com a irmã do réu, governadora do Estado, pedir-lhe para que empregasse o marido.
O Tribunal de Justiça informou que a vítima “relatou firmemente e detalhadamente o evento criminoso, sem hesitar”. Ela contou que, em meados de 2006, por quatro vezes, o réu praticou atos sexuais com ela.  Para a juíza,  “tais declarações constituem prova de sumaimportância para alicerçar um decreto condenatório”.
 A magistrada ressaltou, ainda, que em se tratando de crime contra a dignidade sexual, “geralmente praticado às ocultas, às escondidas, a palavra da vítima possui relevante valor, devendo ser-lhe dado credibilidade desde que em consonância com as  demais provas dos autos, o que de fato, sucede no caso em tela.” (Estadão - SP)

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