JOÃO CARLOS CAREPA TEM PENA REDUZIDA
O julgamento do recurso de apelação feito pela defesa de
João Carlos de Vasconcelos Carepa foi finalizado na manhã desta quinta-feira
(28) pelo Tribunal de Justiça do Pará.
A sentença proferida pelo desembargador Raimundo Holanda
Reis manteve a condenação do réu pelo crime de pedofília, mas diminuiu a pena
de 15 para nove anos e três meses.
Atualmente, João Carlos responde em liberdade. O pedido de prisão preventiva já foi feito pelo Ministério Público e agora será apreciado pelo relator.
A defesa do acusado tem 24 horas para apresentar o passaporte do réu. (Kleberson Santos/DOL)
Atualmente, João Carlos responde em liberdade. O pedido de prisão preventiva já foi feito pelo Ministério Público e agora será apreciado pelo relator.
A defesa do acusado tem 24 horas para apresentar o passaporte do réu. (Kleberson Santos/DOL)
Lembre do crime nessa matéria de 29 de junho de 2010 ▼
PA: IRMÃO DA GOVERNADORA CONDENADO POR PEDOFILIA
Jornal da Tarde - Estadão
O assistente administrativo João Carlos Vasconcelos Carepa,
irmão da governadora do Pará, Ana Julia Carepa (PT), 52 anos, foi condenado a
15 anos de reclusão em regime fechado por abusar de uma menina de 11 anos de
idade, em 2006. A
sentença foi proferida pela juíza Maria das Graças Alfaia Fonseca,
titular da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém (PA).
A juíza considerou a culpabilidade do réu “gravíssima, pois
de forma consciente e perversa premeditou os crimes, razão pela qual tal
circunstância não o favorece”. Maria das Graças considerou que a personalidade
do réu propensa à prática da pedofilia e que os motivos do crime não favoreciam
o acusado, posto que procurou praticá-lo de forma que não fosse jamais flagrado
ou descoberto. Na sentença, a juíza destacou que o comportamento da vítima em
nada concorreu para o crime. Continue lendo...
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, pronunciou-se em
seu twitter oficial. “Recebi notícia do decreto de prisão de meu irmão João
Carlos. O assunto é doloroso e constrangedor para nossa família como para toda
família. Minha posição como governadora, mulher e mãe é de que ninguém está
acima da lei. Como governadora e diante da responsabilidade do cargo, não me
pronunciarei mais sobre assunto que está na Justiça, um poder independente e
que deve ser respeitado como tal”, escreveu.
Acompanhado do seu advogado Américo Leal, o acusado negou as
acusações, confirmando o interrogatório prestado à polícia. Ele disse que
acusação teria sido vingança por parte dos pais da vítima. Segundo o réu, a mãe
pretendia numa audiência com a irmã do réu, governadora do Estado,
pedir-lhe para que empregasse o marido.
O Tribunal de Justiça informou que a vítima “relatou
firmemente e detalhadamente o evento criminoso, sem hesitar”. Ela contou que,
em meados de 2006, por quatro vezes, o réu praticou atos sexuais com
ela. Para a juíza, “tais declarações constituem prova de
sumaimportância para alicerçar um decreto condenatório”.
A magistrada ressaltou, ainda, que em se tratando de
crime contra a dignidade sexual, “geralmente praticado às ocultas, às escondidas,
a palavra da vítima possui relevante valor, devendo ser-lhe dado
credibilidade desde que em consonância com as demais provas dos autos, o
que de fato, sucede no caso em tela.” (Estadão - SP)
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