sábado, 17 de agosto de 2013

Leia a Coluna do Jorge Bastos o Nhenhenhém, está ótima

Jorge Bastos Moreno é comentarista político escreve a coluna Nhenhenhém em O Globo e mantém o blog Rádio do Moreno no portal globo.com - natural de Cuiabá (MT). É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB/DF).
Dilma explode com Padilha - Se alguém escrever que Dilma e Lula não estão mais afinados como antes, um dos dois vai repetir a ladainha de sempre: “Erra quem aposta...!” Então, vamos ao que De Gaulle considerava a maior autoridade da política: o fato. Tanto que se referia a ele reverencialmente: “Sua Excelência o Fato ”. O fato é que Lula, recentemente, resolveu passar por cima do PT e da Dilma, e decidiu que Padilha será o candidato ao governo de SP . Como Lula não consultou a Dilma para saber o que ela achava disso, o ministro também achou que não devia. Dilma, na extrema paciência de devedora, tentou engolir mais essa. Mas não conseguiu. Chamou Padilha e disse: —A sua prioridade é a implantação do programa Mais Médicos, não a campanha. Se a sua campanha colocar em risco o programa, não tenha dúvida, vou preservar o programa. Mais afinado que isso só Vanusa cantando o Hino Nacional. 
Ninguém aguenta! - José Serra tem desembarcado invariavelmente todas as quartas em Brasília para, segundo alega, tratar de assuntos de ordem pessoal. E, por mero acaso , tem esbarrado em senadores e deputados tucanos . E, a esses correligionários , Serra tem dito que, daqui a mais duas pesquisas, retira o Aécio do páreo. 
Fome Zero - Dilma finge que é durona só para sobreviver na selva de pedra da política machista. Aos poucos ela está permitindo a volta de Mercadante ao poder . O ministro já voltou a frequentar o Alvorada, mas sem direito a sentar-se à mesa de refeições , só na de trabalho. 
Êxito - A penitência imposta por Dilma foi a de Mercadante preparar um relatório para comemorar a marca de um milhão de estudantes no Fies. 
Castigo - Mas não para ele, Mercadante, faturar . A presidente quer destacar a importância fundamental que Haddad teve para o governo chegar a esses números. Tudo dentro da estratégia de fortalecimento político do prefeito de São Paulo. Quando quer , Dilma sabe ser má! 
Macho! - Finalmente, surge alguém com coragem para tentar dar um basta aos desmandos do Eduardo Cunha no Congresso. O meu amigo Tarso Genro, ao identificar o dedo de Cunha para impedir a votação do projeto da reestruturação das dívidas dos estados, advertiu que a influência nefasta do deputado poderá provocar uma completa revisão da aliança de Dilma com o partido de Michel Temer. E olhe que quem trouxe Michel mais para perto do PT foi o próprio Tarso. 
De olho - Irritada com as notícias de que vai à TV se expor mais para recuperar a popularidade, Dilma foi direta à fonte: — Queridinho, você acha que se sair no jornal vira fato consumado? João Santana abaixou a cabeça, morto de vergonha. 
Desoneração - Quem disser que entende de política está mentindo. Lindbergh jamais conceberia um cenário político-eleitoral mais favorável do que este. Pois bem, neste exato momento em que, repito, tudo corre a favor do PT no Rio, o partido começa a recuar da tese da candidatura própria. Burrice? Não! Extrema sabedoria. O Rio está tão ingovernável que a pior coisa que pode acontecer a um partido atualmente é eleger um governador no estado. 
Beija-toga - Depois da lamentável cena proporcionada por Joaquim Barbosa na última sessão do STF , a maioria dos ministros correu em solidariedade ao gabinete da vítima, o ministro Lewandowski. 
Pânico - E, pela primeira vez, traçou-se um perfil coletivo do comportamento do presidente do Supremo. Pelas histórias levantadas , chegou-se à conclusão de que, em se tratando de Joaquim Barbosa, tudo é possível acontecer. 
Juiz - Uma pena. Nunca o país torceu tanto por uma pessoa dar certo como agora. E não há muita coisa a fazer para mudar isso . Só o Joaquim Barbosa pode mudar o Joaquim Barbosa.

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