●Dilma explode com Padilha - Se alguém escrever que Dilma e
Lula não estão mais afinados como antes, um dos dois vai repetir a ladainha de
sempre: “Erra quem aposta...!” Então, vamos ao que De Gaulle considerava a
maior autoridade da política: o fato. Tanto que se referia a ele reverencialmente:
“Sua Excelência o Fato ”. O fato é que Lula, recentemente, resolveu passar por
cima do PT e da Dilma, e decidiu que Padilha será o candidato ao governo de SP
. Como Lula não consultou a Dilma para saber o que ela achava disso, o ministro
também achou que não devia. Dilma, na extrema paciência de devedora, tentou
engolir mais essa. Mas não conseguiu. Chamou Padilha e disse: —A sua prioridade
é a implantação do programa Mais Médicos, não a campanha. Se a sua campanha
colocar em risco o programa, não tenha dúvida, vou preservar o programa. Mais
afinado que isso só Vanusa cantando o Hino Nacional.
●Ninguém aguenta! - José Serra tem desembarcado invariavelmente todas as quartas em Brasília para,
segundo alega, tratar de assuntos de ordem pessoal. E, por mero acaso , tem
esbarrado em senadores e deputados tucanos . E, a esses correligionários ,
Serra tem dito que, daqui a mais duas pesquisas, retira o Aécio do páreo.
●Fome Zero - Dilma finge que é durona só para sobreviver na selva de pedra da política machista.
Aos poucos ela está permitindo a volta de Mercadante ao poder . O ministro já
voltou a frequentar o Alvorada, mas sem direito a sentar-se à mesa de refeições
, só na de trabalho.
●Êxito - A penitência imposta por Dilma foi a de Mercadante preparar um relatório para
comemorar a marca de um milhão de estudantes no Fies.
●Castigo - Mas não para ele, Mercadante, faturar . A presidente quer destacar a
importância fundamental que Haddad teve para o governo chegar a esses números.
Tudo dentro da estratégia de fortalecimento político do prefeito de São Paulo.
Quando quer , Dilma sabe ser má!
●Macho! - Finalmente, surge alguém com coragem para tentar dar um basta aos desmandos do
Eduardo Cunha no Congresso. O meu amigo Tarso Genro, ao identificar o dedo de
Cunha para impedir a votação do projeto da reestruturação das dívidas dos
estados, advertiu que a influência nefasta do deputado poderá provocar uma
completa revisão da aliança de Dilma com o partido de Michel Temer. E olhe que
quem trouxe Michel mais para perto do PT foi o próprio Tarso.
●De olho - Irritada com as notícias de que vai à TV se expor mais para recuperar a
popularidade, Dilma foi direta à fonte: — Queridinho, você acha que se sair no
jornal vira fato consumado? João Santana abaixou a cabeça, morto de vergonha.
●Desoneração - Quem disser que entende de política está mentindo. Lindbergh jamais conceberia
um cenário político-eleitoral mais favorável do que este. Pois bem, neste exato
momento em que, repito, tudo corre a favor do PT no Rio, o partido começa a recuar
da tese da candidatura própria. Burrice? Não! Extrema sabedoria. O Rio está tão
ingovernável que a pior coisa que pode acontecer a um partido atualmente é
eleger um governador no estado.
●Beija-toga - Depois da lamentável cena proporcionada por Joaquim Barbosa na última sessão do
STF , a maioria dos ministros correu em solidariedade ao gabinete da vítima, o
ministro Lewandowski.
●Pânico - E, pela primeira vez, traçou-se um perfil coletivo do comportamento do
presidente do Supremo. Pelas histórias levantadas , chegou-se à conclusão de
que, em se tratando de Joaquim Barbosa, tudo é possível acontecer.
●Juiz - Uma pena. Nunca o país torceu tanto por uma pessoa dar certo como agora. E não
há muita coisa a fazer para mudar isso . Só o Joaquim Barbosa pode mudar o
Joaquim Barbosa.
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