Ilimar Franco é jornalista colunista de O Globo e traz
notícias, entrevistas, reportagens e análises sobre política, bastidores do
governo, da Câmara dos Deputados, Senado e outros.
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●Lambança no comando aliado - Faltaram apenas dez votos para que o governo Dilma desferisse um golpe nos
novos partidos. Por isso, PT e PMDB voltarão à carga esta semana para tirar dos
novos partidos o direito ao Fundo Partidário e ao tempo de TV. Ontem, seus
líderes se reuniram para lavar a roupa suja e evitar que se repitam erros
cometidos. O PMDB reclama que a proposta só não foi aprovada, na semana
passada, por imperícia do PT. Os relatos são de que o líder José Guimarães
(PT-CE) forçou a votação sem ter combinado nada com ninguém. O resultado do que
está sendo chamado de "negócio de amador" foram os ausentes do PT (23
deputados de 89), do PMDB (20 de 82) e do PSD (15 de 48). Leia a Coluna completa do Ilimar aqui▼
●O "promessômetro" - Uma das promessas que o DEM cobra da presidente Dilma é a de construir 2.883
postos de polícia comunitária. Em 2011, não foi gasto um centavo dos R$ 350
milhões previstos e neste ano nada foi aplicado dos R$ 9 milhões programados.
●"Me senti como aquele goleiro que agarrou um pênalti de susto" - Alfredo Sirkis - Deputado federal (RJ), que está organizando o partido
Rede, de Marina Silva, na votação que derrubou a urgência ao projeto que deixa
sem Fundo Partidário e tempo de TV os novos partidos.
●Gosto amargo - O governador Sérgio Cabral está sendo aconselhado a renunciar ao governo e
concorrer ao Senado. Isso fortaleceria a chapa oficial, que tem como candidato
ao governo o vice Luiz Fernando Pezão (PMDB). Um ex-governador chegou a dizer a
Cabral que estava arrependido de ter ficado sem mandato após deixar o governo
estadual e fazer o sucessor.
●Na torcida - O governador Eduardo Campos (PE), que não quer perder poder no porto de Suape,
comemora como vitória os desacertos do Planalto na MP dos Portos. Ele recebe
informações quentes dos bastidores do deputado Márcio França (PSB-SP).
●Divisão na base - O governo Dilma já prevê sua derrota na MP dos Portos. Esta votação está sendo
comparada com a do Código Florestal. A base aliada está dividida. O puxão de
orelhas no líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que o Planalto
tornou público, só piorou as coisas. Aliados dizem que o governo não tem votos
para aprovar seu texto ideal e que o caminho será o veto.
●A seis mãos - Ficou acertado ontem no Palácio do Jaburu, na presença da presidente Dilma e do
vice Michel Temer, que será elaborado novo texto da MP dos Portos, pelo líder
do governo, Eduardo Braga, pela Casa Civil e pela Advocacia Geral da União.
●Fogo amigo - Pressionado pelo governo, por trabalhadores, por empresários e no Congresso, o
líder do governo Eduardo Braga (PMDB-AM) se queixou, ao vice Michel Temer, pelo
Planalto ter vazado que havia restrições ao texto de seu relatório.
●A META DA FORÇA SINDICAL - é anunciar no 1º de Maio, que o Partido
Solidariedade chegou às 500 mil assinaturas de apoio à sua criação.
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