segunda-feira, 15 de abril de 2013

PREFEITO DE DOM ELISEU PRESENTEIA PROFESSORES COM BALAS DE BORRACHA

PREFEITO DE DOM ELISEU TENTOU REVIVER ELDORADO DOS CARAJÁS
Quase o prefeito de Dom Eliseu no Sudeste do Pará revivia o massacre de Eldorado dos Carajás acontecido no dia 17 de abril de 1996, governo do tucanão Almir Gabriel. Por pouco não ocorreu uma tragédia entre a tropa de choque da PM e professores e alunos.
Joaquim Nogueira Neto PMDB chamou a PM de Paragominas para enfrentar os professores de seu município. Após uma manifestação legítima pelas ruas de Dom Eliseu, no sábado dia 13, reivindicando o PCCR da Categoria que estaria sendo aprovado na Câmara local.
Após dar um presentão para a categoria, cortando 10% de incentivo de magistério, 3% de triênio, 10% de adicional de difícil acesso, alguns professores perderam também a graduação e pós-graduação e assim vão receber salários de nível médio.
A PM partiu para cima dos manifestantes e com balas de borrachas feriu crianças, senhoras, pessoas inocentes que não tinham nada a ver com a manifestação e professores indefesos foram alvejados pela PM, transformando a pacata Dom Eliseu em uma praça de guerra.
A deputada estadual Bernadete ten Caten do PT, esteve em Dom Eliseu e comprou a briga com o prefeito por ter colocado em risco cidadãos, pessoas de bem, professores que foram tratados na bala por Joaquim Nogueira Neto PMDB.
BERNADETE FICA HORRORIZADA COM AÇÕES DO PREFEITO E DA PM EM DOM ELISEU CONTRA PROFESSORES
A deputada estadual Bernadete ten Caten esteve em Dom Eliseu, com objetivo de levar apoio da bancada do Partido dos Trabalhadores, aos professores da rede municipal de ensino local que se manifestaram pacífica, mas justamente, contra medida do prefeito Joaquim Nogueira Neto, que cortou diversos benefícios conquistados depois de anos de luta em relação ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). “Há professores que terão prejuízos da ordem de R$ 1.200,00, o que é inadmissível, haja vista que vantagens incorporadas aos salários não podem ser cortadas”, informa Bernadete. 
Para agravar mais ainda a situação, diversas pessoas, que chegaram a fechar a Rodovia Belém-Brasília (BR-010), foram agredidas violentamente pela Polícia Militar, o que teria ocorrido, segundo denunciaram várias vítimas à deputada Bernadete, por ordem do prefeito Joaquim Neto. “Não me disseram. Eu vi várias pessoas machucadas, com feridas abertas e que me disseram terem sido provocadas pelos policiais militares”, disse a parlamentar. 
Bernadete, na oportunidade, se comprometeu com os professores e com a comunidade, em acionar o ministério público Estadual e Federal, no sentido de apurar se a medida adotada pelo prefeito, de cancelar, de esfacelar o PCCR, tem amparo legal. 
Outra medida que está sendo adotada pela deputada Bernadete, diz respeito a exigir a apuração das responsabilidades em relação às agressões contra os manifestantes pela Polícia Militar, que deveria estar ali a serviço da lei e da ordem e não para atacar cidadãos que apenas questionavam a manutenção justa de seus direitos; direitos adquiridos depois de anos de muita luta da categoria do magistério em todo este país. Disse que o pedido de apuração e punição dos responsáveis será feito diretamente ao secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha. 
DA TRIBUNA DA ALEPA, BERNADETE DENUNCIA AFRONTA AOS PROFESSORES DE DOM ELISEU 
A deputada Bernadete ten Caten, líder do PT na Assembleia Legislativa, denunciou, na manhã de hoje, no horário de lideranças, a atitude do prefeito de Dom Eliseu, Joaquim Nogueira Neto, de cortar direitos adquiridos pelos trabalhadores em educação via Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério (PCCR). Ela disse que muitos professores perderão mais de mil reais em seus salários e que acionará o Ministério Público Estadual e Federal no sentido de verificar a legalidade da medida, que foi aprovada pela maioria dos vereadores daquele município do sudeste do Pará. 
Bernadete disse que a situação se agravou mais ainda na frente da prefeitura, quando a Polícia Militar partiu para cima dos manifestantes, atacando-os violentamente ao ponto de tirar sangue de várias vítimas, com as quais ela falou pessoalmente e pôde verificar a gravidade da ação. Segundo a parlamentar, as vítimas acusaram o prefeito Joaquim Neto de ter determinado as agressões, por não concordar com as manifestações contrárias à sua decisão de cortar ganhos adquiridos pelos professores de forma legal. 
Através do “Mantado Bote Fé”, Bernadete deu entrada a uma moção ao secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, exigindo que os fatos sejam devidamente apurados e os policiais envolvidos no episódio, punidos conformes os rigores das leis em vigor no Brasil.  (bernadetebotefe.blogspot.com.br)
Disse, ainda, a parlamentar, que a medida de cortar vantagens do PCCR em Dom Eliseu, no mínimo é imoral, um acinte à valorização do magistério e que não vai compactuar com a ação e, tampouco, com a violência praticada contra a comunidade por policiais que deveriam garantir a manutenção da ordem e da lei na cidade.

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