Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha
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●Déjà vu - Quem acompanha a novela da substituição de Ayres Britto no STF,
que se arrasta há cinco meses, compara o processo à escolha de Ricardo
Lewandowski, em 2006. Assim como hoje, houve muitos pleitos para a vaga.
●Repescagem - Na época, Lula recebeu Luiz Fachin, hoje de novo cotado para a
corte, mas não gostou dele. Advogados dizem que o jurista do Paraná esteve com
Dilma Rousseff na semana passada.
●Ato secreto - Questionada sobre a reunião com Fachin, a Secom (Secretaria de
Comunicação) disse que não pode confirmar compromissos da presidente fora da
agenda oficial, mesmo os que ocorrem no Palácio do Planalto.
●Passivo - Em conversa com Dilma nesta semana, o novo presidente do PP, Ciro
Nogueira (PI), reclamou que a sigla perdeu postos na Petrobras e que o
Ministério das Cidades é comandado de fato pela secretária de Habitação, Inês
Magalhães, ligada ao PT.
●Calma - Segundo relatos de parlamentares, a presidente disse que pode
atender o PP quando Eduardo Campos deixar os cargos ocupados pelo PSB na
Esplanada: a pasta de Integração Nacional e a secretaria dos Portos.
●Holofote - Campos será o único presidenciável no Fórum Empresarial, encontro
anual de políticos e empresários que João Doria Jr. promove em Comandatuba
(BA). Aécio Neves recusou convite.
●Sonháticos 1 - Advogados da Rede estudam se vale a pena recorrer à Justiça
contra o projeto que restringe acesso de novas siglas ao fundo partidário e ao
tempo de TV.
●Sonháticos 2 - Os aliados de Marina Silva argumentam que o STF dificilmente
entrará no mérito de questão de cunho eleitoral recém-deliberada pelo
Legislativo. "Não vamos ingressar com ação temerária só para criar fato
político", diz André Lima, consultor jurídico da legenda.
●On-line - José Serra reativou o serviço de newsletter de seu site e passou a
distribuir ontem resumo da palestra que fez na semana passada em Brasília. O texto,
entitulado "União pela democracia", convoca mutirão de forças
políticas para impedir a reeleição de Dilma em 2014.
●Outro lado - Os advogado Alberto Toron e Celso Vilardi negam que a
proximidade com o PT os tenha levado a assumir a defesa de empresas na Operação
Fratelli. "Fui contratado pela minha atuação na região'', diz Toron.
●Troca da guarda - O PPS afastou Soninha Francine do núcleo decisório depois
da fusão com o PMN. Davi Zaia, secretário estadual de Gestão Pública, e os
deputados Arnaldo Jardim, federal, e Alex Manente, estadual, tomaram as rédeas
do Mobilização Democrática em São Paulo.
●Casa nova - O ex-secretário municipal de Esporte de São Paulo Bebeto Haddad,
que rompeu com o PMDB na eleição municipal, assina hoje a ficha de filiação ao
PTB.
●com FÁBIO ZAMBELI e ANDRÉIA SADI
●tiroteio
"Dez Estados brasileiros com epidemia de dengue e o ministro Padilha tira
o dia para fazer política em
São Paulo. É o fim da picada."
DO DEPUTADO ESTADUAL CAUÊ MACRIS, sobre a conferência do ministro da Saúde ontem à tarde na Assembleia Legislativa de São Paulo.
DO DEPUTADO ESTADUAL CAUÊ MACRIS, sobre a conferência do ministro da Saúde ontem à tarde na Assembleia Legislativa de São Paulo.
●contraponto - Dia do Índio
Minutos depois da invasão do plenário da Câmara por índios de diversas etnias,
na terça-feira, o deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos
Humanos e Minorias, foi visto no extremo oposto do plenário, subindo as escadas
às pressas em direção à Mesa Diretora, fugindo do tumulto.
Questionado se conversara com os índios, minoria que ele próprio disse
considerar prioritária quando foi questionado por militantes gays, desconversou:
--Índio é assunto só amanhã. Só amanhã...
No dia seguinte, de fato, a comissão recebeu os índios.
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