quarta-feira, 17 de abril de 2013

MPF ACUSA DUDU DE SUMIR COM LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA DAS ESCOLAS DE BELÉM

MPF ACUSA EX-PREFEITO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ROMBO É DE R$ 3 MI
O ex-prefeito de Belém, Duciomar Costa, é alvo de nova ação de improbidade administrativa. O processo foi ajuizado na Justiça Federal, pelo Ministério Público Federal (MPF). Duciomar; a ex-chefe de gabinete da PMB, Sílvia Randel; a ex-diretora administrativo-financeira, Elizabeth Pereira; o ex-presidente da comissão de licitações e pregoeiro, Alan Dionísio Sales; e o ex-assessor especial da prefeitura Sérgio de Souza Pimentel, que disputou as eleições em 2012; os responsáveis pela empresa Aplicar Serviços Especializados de Pesquisa e Tecnologia, entre outras pessoas ligadas à gestão Duciomar, são acusados de desviar R$ 3 milhões em recursos federais que deveriam ter sido aplicados na implantação de 30 laboratórios de informática para estudantes de escolas públicas.
O procurador da República José Augusto Torres Potiguar aponta o prejuízo aos cofres públicos e o enriquecimento ilícito dos suspeitos. Ele requereu à Justiça que o grupo seja condenado a devolver o dinheiro aos cofres públicos. A verba foi repassada pelo Programa de Inclusão Digital, do Ministério da Ciência e Tecnologia. Análises do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) detectaram irregularidades na licitação para privilegiar a Aplicar. A empresa foi habilitada com o uso de documentos falsos e, ainda, houve superfaturamento, pagamento antecipado e inexecução parcial do contrato. Continue lendo...
O TCU constatou que a licitação foi direcionada para que a Aplicar concorresse sozinha. O objeto do certame, definido como "Implantação de planos técnicos pedagógicos", foi considerado impreciso e prejudicial à concorrência.
Conexão - Foi constatada a conexão da Aplicar com o Instituto Iteai, envolvido em desvio de milhões de reais do Fundeb em mais de 200 cidades em conjunto com os prefeitos. A relação foi constatada pelo envolvimento das mesmas pessoas que operavam o esquema da Iteai, Hamilton dos Santos, que aparece como sócio majoritário da Aplicar, e Sirlei Aparecida Soares, que consta como preposta da firma contratada no Pará. Outros acusados são: Mônica Sá da Silva; Elton Braga; José Cláudio Xavier. O MPF pede à Justiça que seja decretada a perda da função pública dos acusados e a suspensão dos direitos políticos por até oito anos. (Amazônia – ORM)

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