Cláudio Humberto é jornalista e de Brasília comanda sua coluna que mostra o panaroma político nacional. |
●Indefensável - Trocando em miúdos, o governo prefere traficantes soltos, viciando mais
pessoas, sobretudo jovens, do que “sofrendo nas penitenciárias”.
●Desinteresse - Osmar Terra denuncia: o segundo escalão no governo (áreas de Saúde e Justiça
principalmente) trava o Programa de Combate ao Crack.
●Eles estão no poder - No Ministério da Justiça, a turma do ex-secretário Pedro Abramovay, a favor de
descriminalizar “pequeno traficante”, boicota ações antidrogas.
●Deixa como está - PT e PSOL trabalham para derrubar o projeto que, segundo eles, “só radicaliza”
e não soluciona o consumo e tráfico de drogas no país.
●Aviões-espiões da PF não conseguem sair no chão - Nem empurrando a Polícia Federal consegue fazer decolar os aviões Vant (Veículo
Aéreo Não Tripulado), comprados em Israel há três anos, para combater
contrabando e narcotráfico na fronteiras. Os dois aviões-espiões, programados
para voar em junho na Copa da Confederações, continuam nos hangares na base de
São Miguel do Iguaçu (PR) por insuficiência de pilotos, como informou a coluna
em janeiro de 2012.
●Voo atrasado - O projeto empacou em 2011, quando o Tribunal de Contas da União questionou o
alto valor da manutenção e da formação dos pilotos.
●Próxima atração - Com Dirceu no cadafalso e Lula subindo os degraus, não será surpresa o
aparecimento de “fitas” comprometedoras ou ameaças de revelá-las.
●Panela de pressão - Desembargadores não descartam que o antigo colega no Tribunal de Justiça do
Rio, ministro Luiz Fux, se aposente antes da hora.
●Tempos de tensão - A cúpula do PT não gosta dos ataques de José Dirceu contra o ministro Luiz Fux.
Teme que a artilharia acerte Lula e seu braço direito Antonio Palocci, que era
ministro da Casa Civil quando Fux chegou ao STF.
●O palanque sou eu - O pretendido ingresso do ricaço Josué Gomes da Silva no PMDB, para disputar o
governo de Minas em 2014, seria tentativa de capitalizar a imagem do pai, José
Alencar. Mas Josué, que sempre revelou desprezo pela política, corre o risco de
ficar sozinho no palanque.
●Será moleza - Foi ruidosa a comemoração da assessoria do governador paulista Geraldo Alckmin
após o vazamento da preferência de Dilma pela candidatura de Aloísio Mercadante
(PT) ao Palácio dos Bandeirantes.
●Dona da casa - Lembrete a Dilma, que deve visitar Washington em outubro, após o fiasco de sua
visita oficial de 2012: mais “modesta” que a de Roma, a embaixada brasileira na
capital americana dispõe de aposentos mais confortáveis é maravilhosa.
●Esforço inútil - O ministro Alexandre Padilha (Saúde) anuncia na Fiesp uma revolução na produção
de medicamentos de ponta, mas um tal Conitec, do seu ministério, leva 90 dias
para liberar um remédio já aprovado na Anvisa.
●Murchando - Subiu no telhado a associação de Duda Mendonça a Antonio Lavareda, gigantes do
marketing político. Com os bens ainda bloqueados pela Justiça, apesar de sua
absolvição no processo do mensalão, Duda está sem condições de integralizar sua
parte no capital da nova empresa.
●Bajulação - Diante de 300 funcionários “convidados” na inauguração de elevatória no Rio, o
presidente da Assembléia do Rio, Paulo Mello, “chamou de ‘secretário da Cedae’
o presidente da estatal de águas, Wagner Victer.
●Chama o Lula - O prefeito Fernando Haddad que se cuide: o Supremo julga ação direta de
inconstitucionalidade contra lei do Estado de São Paulo que obriga a remoção
gratuita de postes que causam transtornos à população.
●Pensando bem...
...tirar “22 milhões da extrema pobreza” é mole. Difícil é tirá-los da inflação
depois.
●Pensando bem... Estimulados pela leniência do PT, só falta os criminosos “di menor” fundarem um
partido: o Petizada.
●Poder sem pudor - Um chato de botina - A bibliografia sobre a ditadura do AI-5 lembram muitos personagens, mas pouco
se fala do Chefe do Gabinete Militar do general-presidente Costa e Silva. O
general Jayme Portella tinha fama de ultra-direitista e de ultra-chato. Um
jornalista perguntou a um oficial do Gabinete Militar, na época, se o general
Jayme era mesmo mal-humorado ou era só aparência.
- É verdade – respondeu o oficial, com sinceridade - Ele é tão complicado que
calça 40, mas usa 37 só pra conservar o mau humor.
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